ROTEIRO DE ATIVIDADES
– 1º
bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 1º CICLO –
EIXO BIMESTRAL: Poesia
e romance no modernismo / manifesto e panfleto
TEXTO GERADOR 1
O texto abaixo corresponde a trechos extraídos
do manifesto Pau Brasil, publicado em 1924, no jornal “O Correio da Manhã”. O
manifesto defendia a necessidade de se criar uma arte verdadeiramente
brasileira. Buscava-se, portanto, uma retomada da consciência nacional e a
aceitação da nossa pluralidade cultural.
Manifesto da Poesia
Pau-Brasil
A
poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela,
sob o azul cabralino, são fatos estéticos.
O
Carnaval no Rio é o acontecimento religioso da raça. Pau-Brasil. Wagner
submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica.
Riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança.
Toda
a história bandeirante e a história comercial do Brasil. O lado doutor, o lado
citações, o lado autores conhecidos. (...)
O
lado doutor. Fatalidade do primeiro branco aportado e dominando politicamente
as selvas selvagens. O bacharel. Não podemos deixar de ser doutos. Doutores.
País de dores anônimas, de doutores anônimos. O Império foi assim. Eruditamos
tudo. Esquecemos o gavião de penacho.
A
nunca exportação de poesia. A poesia anda oculta nos cipós maliciosos da
sabedoria. Nas lianas da saudade universitária.
A
língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição
milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
Não
há luta na terra de vocações acadêmicas. Há só fardas. Os futuristas e os
outros.
Uma
única luta - a luta pelo caminho. Dividamos: poesia de importação. E a Poesia
Pau-Brasil, de exportação.
(...)
Obuses
de elevadores, cubos de arranha-céus e a sábia preguiça solar. A reza. O
Carnaval. A energia íntima. O sabiá. A hospitalidade um pouco sensual, amorosa.
A saudade dos pajés e os campos de aviação militar. Pau-Brasil.
(ANDRADE, Oswald de. Manifesto da Poesia Pau-Brasil.
Disponível na íntegra em http://www.ufrgs.br/cdrom/oandrade/oandrade.pdf)
ATIVIDADES DE LEITURA
QUESTÃO
1
O Texto Gerador 1 integra a primeira
fase do Modernismo brasileiro e propõe uma nova maneira de fazer arte. Retire
do texto trechos que comprovem as seguintes características desse período:
a) Valorização da natureza e da cultura
nacionais.
b) Exaltação do índio brasileiro.
c) Combate ao academicismo na arte.
d) Crítica ao período de colonização do
país.
QUESTÃO
2
A primeira fase do
Modernismo brasileiro é marcada por um forte caráter anárquico que busca romper
com todas as estruturas do passado. O trecho do Texto Gerador 1 que mais
evidencia essa busca por uma ruptura dos modelos de reprodução da arte
tradicional e pela construção de uma produção artística realmente brasileira
é...
(a) “A
poesia existe nos fatos.”
(b) “O Carnaval no Rio é o acontecimento
religioso da raça. Pau-Brasil.”
(c) “O minério. A cozinha. O vatapá, o
ouro e a dança.”
(d)
“Dividamos: poesia de importação. E a Poesia Pau-Brasil, de exportação.”
(e) “Obuses
de elevadores, cubos de arranha-céus e a sábia preguiça solar.”
TEXTO GERADOR 2
O texto a seguir é composto por
fragmentos de “Dois poemas acreanos”, de Mário de Andrade. Essa é uma obra
representativa da primeira fase do Modernismo brasileiro (1922-1930), que se
caracterizou como um movimento de renovação radical na linguagem, nos formatos
e no conteúdo, marcando a ruptura definitiva da arte tradicional. Além disso,
os modernistas defendiam a reconstrução da cultura brasileira sobre bases
nacionais e a promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de
nossas tradições culturais.
Dois poemas acreanos
a Ronald de Carvalho
I
Descobrimento
Abancado à escrivaninha em São Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De sopetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trêmulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei que lá no
norte, meu Deus! muito longe de mim
Na escuridão ativa da noite que caiu
Um homem pálido magro de cabelo
escorrendo nos olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha
do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.
Esse homem é brasileiro que nem eu.
II
Acalanto
do seringueiro
Seringueiro brasileiro,
Na escureza da floresta
Seringueiro, dorme.
Ponteando o amor eu forcejo
Pra cantar uma cantiga
Que faça você dormir.
(...)
Seringueiro, seringueiro,
Queria enxergar você...
Apalpar você dormindo,
Mansamente, não se assuste,
Afastando esse cabelo
Que escorreu na sua testa.
Algumas coisas eu sei...
Troncudo você não é.
Baixinho, desmerecido,
Pálido, Nossa Senhora!
Parece que nem tem sangue.
Porém cabra resistente
Está ali. Sei que não é
Bonito nem elegante...
(...)
Mas porém é brasileiro,
Brasileiro que nem eu...
Fomos nós dois que botamos
Pra fora Pedro II...
Somos nós dois que devemos
Até os olhos da cara
Pra esses banqueiros de Londres...
Trabalhar nós trabalhamos
Porém pra comprar as pérolas
Do pescocinho da moça
Do deputado Fulano.
Companheiro, dorme!
(...)
Seringueiro, dorme!
Num amor-de-amigo enorme
Brasileiro, dorme!
Brasileiro, dorme.
(ANDRADE, Mário. Clã do Jaboti. In:
________. Poesias completas. São
Paulo: Livraria Martins Editora, 1980)
ATIVIDADES DE LEITURA
Questão 3
O Texto Gerador 1, o manifesto, propõe uma
nova forma de fazer arte. Podemos recuperar o atendimento a essa proposta no
Texto Gerador 2. Transcreva do poema versos que comprovem os seguintes traços defendidos
no manifesto:
a)
Valorização da natureza brasileira:
b)
Volta às origens, por meio da crítica ao passado histórico:
c)
Construção de uma arte com maior liberdade formal:
d)
Utilização de uma linguagem mais informal, coloquial:
Questão 4
“Descobrimento” retrata a imersão do
poeta em sua vida de intelectual e de morador de uma das maiores cidades do
país: São Paulo. Em meio a esse cotidiano, ele descobre um outro ambiente, que
retrata uma realidade brasileira diferente. Pode-se dizer que o poema revela
uma tentativa de...
(a) distanciamento dessa outra
realidade.
(b) aproximação dessa outra realidade.
(c) desvalorização dessa outra
realidade.
(d) depreciação dessa outra realidade.
(e) negação dessa outra realidade.
Questão 5
Em “Acalanto do seringueiro”, há
predomínio da primeira pessoa do singular (“Algumas coisas eu sei...”). No entanto, em determinado ponto do poema, passa-se a
utilizar a primeira pessoa do plural (“Trabalhar nós trabalhamos”). Tendo em vista os ideais da primeira fase
modernista, justifique essa mudança de pessoa verbal. Destaque versos que
comprovem sua resposta.
Texto complementar
O texto a seguir é composto por excertos
do poema “Profissão de Fé”, de Olavo Bilac, um dos mais importantes poetas do
Parnasianismo. Nele, o ato de fazer poesia é comparado ao trabalho artesanal de
um ourives. Apesar de não se filiar à estética modernista, sua presença neste
Roteiro de Atividades se justifica por representar, justamente, o que a
primeira fase modernista pretendeu combater. O Texto Gerador 3, exposto em
seguida, integra a primeira fase modernista e representa uma sátira à exaltação
da forma, tão presente na produção parnasiana.
(...)
Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto relevo
Faz de uma flor.
Imito-o. E, pois, nem de Carrara
A pedra firo:
O alvo cristal, a pedra rara,
O ônix prefiro.
Torce, aprimora, alteia, lima
A frase; e, enfim,
No verso de ouro engasta a rima,
Como um rubim.
Quero que a estrofe cristalina,
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito:
(...)
Assim procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma!
Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto relevo
Faz de uma flor.
Imito-o. E, pois, nem de Carrara
A pedra firo:
O alvo cristal, a pedra rara,
O ônix prefiro.
Torce, aprimora, alteia, lima
A frase; e, enfim,
No verso de ouro engasta a rima,
Como um rubim.
Quero que a estrofe cristalina,
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito:
(...)
Assim procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma!
(BILAC,
Olavo. Profissão de fé. Disponível
em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000179.pdf)
TEXTO GERADOR 3
O texto a seguir apresenta fragmentos do poema “Os sapos”, de
Manuel Bandeira: uma obra também representativa da primeira fase modernista. Esse
poema foi lido na segunda noite da Semana de Arte Moderna de 1922 e revela uma
das características mais marcantes desse período: a forte rejeição à poesia
parnasiana. “Os sapos” dialoga, de forma satírica, com o Texto Complementar.
Os
sapos
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: — "Meu cancioneiro
É bem martelado.
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
(...)
Parnasiano aguado,
Diz: — "Meu cancioneiro
É bem martelado.
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
(...)
Urra o sapo-boi:
— "Meu pai foi rei". — "Foi!".
— "Não foi!". — "Foi!".
— "Não foi!". — "Foi!".
— "Não Foi!".
Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
— "A grande arte é como
Lavor de joalheiro.
Ou bem estatuário,
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo."
(...)
O sapo-tanoeiro:
— "A grande arte é como
Lavor de joalheiro.
Ou bem estatuário,
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo."
(...)
Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é
Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é
Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...
(BANDEIRA, Manuel. Os sapos. Disponível em http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/jogo/certo3.asp)
Verbete
Assomo
– Sinal.
Cancioneiro
–
Coleção de canções, coleção de poesias líricas.
Cognatos
–
Palavras que apresentam o mesmo radical. Ex.: pedra, pedreiro.
Estatuário
– Relativo a estátuas. Escultor de estátuas.
Frumento
–
Trigo. Qualquer cereal.
Joio
–
Planta que infesta a seara. Coisa má que, misturada com as boas, as prejudica e
deprecia.
Lavor
–
Trabalho.
Martelado
– verbo martelar. Insistir, teimar. Repetir muitas vezes, para aprender ou
decorar.
Perau
–
Declive rápido do fundo do mar ou de um rio, junto à costa ou à margem.
Fim do verbete.
ATIVIDADES DE LEITURA
QUESTÃO 6
Uma
tendência forte do primeiro momento do Modernismo foi fazer o poema-piada, modalidade
em que se enquadra “Os sapos”. Manuel Bandeira satiriza o movimento parnasiano,
criticando a preocupação excessiva com o aspecto formal. Essa foi outra grande
tendência do movimento modernista: criticar a literatura parnasiana, que os
modernistas consideravam ultrapassada. Recupere, no Texto Gerador 3,
trechos que evidenciem a referência
crítica à arte parnasiana
QUESTÃO 7
O Texto Gerador 3 procura discutir como a
poesia deveria ser, portanto, é um poema metalinguístico. Os sapos são uma
metáfora dos tipos de poetas. O sapo-tanoeiro, por exemplo, representa o poeta
parnasiano, enquanto o sapo-cururu é a figuração do poeta modernista. Assinale
a alternativa que apresenta a correlação adequada entre os tipos de sapo
descritos no poema e as características do movimento literário que cada um
representa:
(1) Sapo-tanoeiro (2) Sapo-cururu
|
(
) Uso de linguagem cotidiana.
(
) Perfeição formal.
( ) Descritivismo.
(
) Simplicidade.
(
) Uso de palavras raras.
(a) 1, 1, 2, 2, 1.
(b) 2, 1, 2, 1, 1.
(c) 2, 1, 1, 2, 1.
(d) 1, 2, 2, 1, 2.
(e) 2, 2, 1, 1, 1.
ATIVIDADE DE USO DA LÍNGUA
QUESTÃO
8
Em “Os sapos”, para criticar e ironizar a
poesia parnasiana, Bandeira emprega, em seu próprio poema, recursos utilizados
na obra desse estilo. Um deles é o uso de termos acessórios que ilustram o caráter
descritivista do Parnasianismo. Um exemplo de termo acessório é o aposto (uma
palavra ou expressão posta após (aposto) um termo com o objetivo de
esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo).
Considerando essas informações, assinale a
alternativa em que a vírgula foi empregada para isolar um aposto:
(a) “Enfunando os papos, / saem da penumbra,/ Aos
pulos, os sapos.”
(b) “Lá, fugido ao
mundo,/ Sem glória, sem fé,”
(c) “Que soluças tu,/ Transido de frio,/ Sapo-cururu”
(d) “O sapo-tanoeiro, / Parnasiano aguado, / Diz: ’Meu Cancioneiro”
(e) “Ou bem estatuário,/Tudo quanto é belo,/Tudo quanto é vário,/ Canta no martelo”
TEXTO GERADOR 4
A
Semana de Arte Moderna foi o marco inicial do Modernismo brasileiro. O evento
teve como principal objetivo a ruptura entre o velho e o novo, entre o antigo e
o moderno. A Semana aconteceu nas noites de 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922,
no Teatro Municipal de São Paulo, e contou com a participação de vários
artistas que mostraram obras com uma linguagem nova, afinada com as correntes
estéticas do começo do século. O texto gerador 4 é um panfleto da época.
QUESTÃO 10
Assinale
a alternativa que apresenta, adequadamente, a função desse panfleto:
(a)
Discutir as principais ideias do Modernismo.
(b)
Promover o caráter transgressor da Semana.
(c)
Polemizar a escolha do Teatro Municipal como palco do evento.
(d)
Debater temas políticos inerentes ao Modernismo.
(e)
Divulgar o local, a data, a programação do evento e o valor dos ingressos.
TEXTO GERADOR 5
Macunaíma é uma das conhecidas
personagens da literatura brasileira. Pode-se dizer que, nesse romance, Mário
de Andrade tentou representar o multiculturalismo que integra a identidade
brasileira. Em outras palavras, buscou mostrar que é o caráter heterogêneo que
faz do Brasil uma entidade homogênea. O
autor valorizou o folclore, as raízes, a linguagem e tudo quanto fosse mais
próximo do povo. A seguir, apresenta-se um trecho do romance que narra as
impressões de Macunaíma em relação ao espaço urbano:
As
cunhãs rindo tinham ensinado pra ele que o sagui-açu não era saguim não,
chamava elevador e era uma máquina. De manhãzinha ensinaram que todos aqueles
piados berros cuquiadas sopros roncos esturros não eram nada disso não, eram
mas cláxons campainhas apitos buzinas e tudo era máquina. As onças pardas não
eram onças pardas, se chamavam fordes hupmobiles chevrolés dodges mármons e
eram máquinas. Os tamanduás os boitatás as inajás de curuatás de fumo, em vez
eram caminhões bondes autobondes anúncios-luminosos relógios faróis rádios
motocicletas telefones gorjetas postes chaminés. . . Eram máquinas e tudo na
cidade era só máquina!
(ANDRADE, Mário de. Macunaíma - o Herói sem Nenhum Caráter. São
Paulo: Livraria Martins Editora S. A, 1974, p. 28.)
QUESTÃO 11
Pode-se destacar
como característica modernista a ruptura da linguagem literária tradicional. No
Texto Gerador 5, procura-se criar uma língua brasileira, que incorpora
variações regionais, palavras indígenas, coloquialismos e influências
estrangeiras. Considerando essa característica, responda às questões a seguir:
a) Destaque
exemplos que comprovem a incorporação de diferentes culturas na formação
brasileira.
b) A enumeração
de palavras indicadoras de ruídos, de marcas de automóveis e de elementos da
cidade aparece de forma inadequada a uma regra de pontuação. Justifique. Como
essa inadequação se relaciona ao espaço urbano retratado?
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL
QUESTÃO 12
Os panfletos são textos que apresentam
certa regularidade. Podemos destacar algumas características desse gênero:
ü são
folhas avulsas preenchidas, geralmente, de um dos lados;
ü podem
ser entregues diretamente às pessoas ou deixados em lugares acessíveis que
possibilitem a livre circulação;
ü possuem
enunciados construídos de forma direta e objetiva;
ü utilizam
linguagem verbal e não verbal (os recursos gráficos são muito importantes);
ü circulam
com o objetivo de divulgar determinado assunto/evento.
Você já estudou o Manifesto da Poesia
Pau-Brasil neste Roteiro. Releia-o com atenção e, a partir das considerações
feitas, produza um panfleto com o objetivo de divulgar esse movimento de
renovação cultural aos artistas da atualidade.
tem como por o gabarito?
ResponderExcluirnão tem o gabarito?
ResponderExcluirTem como por o gabarito?
ResponderExcluirAlguém conseguiu o gabarito?
ResponderExcluir