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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Simbolismo - Roteiro de atividades




FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

ROTEIRO DE ATIVIDADES – VERSÃO DO ALUNO

2º ciclo do 3º bimestre da 2ª série

Eixo bimestral: POESIA NO SIMBOLISMO / CANÇÃO








Gerência de Produção
Luiz Barboza


Coordenação Acadêmica
Gerson Rodrigues



Coordenação de Equipe
Leandro Nascimento


Conteudistas
Simone Lopes
Vanessa Britto


Edição On-Line Revista e Atualizada

Rio de Janeiro

2013



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5VfFavW99uGzYgewQcPM7QiCUkrSKRn2AzkSkUTy6sRnraxhA9LZcNDiiltRkSu6UVRdCQ01O5YJzZijNctqiRJaiRtMNZ3g9Ky6S6qOCilQYpdOFOZgNE7UH8drwOoDmRYpMBgLhwfg/s1600/cederj_logo2.jpg


TEXTO GERADOR 1

            O primeiro texto gerador deste ciclo, o poema Cárcere das Almas, é de autoria de Cruz e Souza. Negro e filho de escravos, o poeta enfrentou o preconceito e se tornou um dos maiores nomes do Simbolismo no Brasil. Cruz e Sousa tem como temas constantes em sua obra a sublimação, o espiritualismo, o misticismo, a religiosidade, a pregação do amor e da grandeza moral. Cárcere das almas é um soneto bastante ilustrativo da estética simbolista e focaliza a espiritualidade, a sublimação.

CÁRCERE DAS ALMAS

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e funéreas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,
Que chaveiro do Céu possui as chaves
Para abrir-vos as portas do Mistério?!

Cruz e Sousa





Atroz: desumana, aflitiva.

Calabouço: prisão subterrânea;
cárcere; cadeia.

Cárcere: calabouço.

Colossais: com proporções de colosso
(agigantado, excepcional, grande
poderio ou soberania), extraordinárias.

Etéreo: celestial; sublime.

Funéreas: fúnebres (relativo à morte)

Grilhões: cadeias; laços, prisões.


ATIVIDADE DE LEITURA

QUESTÃO 1:

            O Simbolismo é um movimento literário que reflete um momento histórico bastante complexo: marca a transição para o século XX. Os males advindos da Revolução Industrial (a superpopulação nas grandes cidades, a briga por mercados consumidores, guerras entre as grandes potências etc.) aliados à incerteza quanto à eficiência dos métodos científicos na busca da compreensão do real, promovem uma crise: o homem é levado ao sentimento da descrença, da desesperança, do desalento. O período é tomado por um pessimismo que se reflete no abandono das correntes materialistas e no refúgio na realidade subjetiva, no inconsciente e no espiritualismo.

            O poema “Cárcere das almas” traz uma temática que exemplifica, de forma clara, a tendência pessimista que marcou o fim do século XIX. No poema, nota-se uma preocupação do eu-lírico acerca da existência humana. Tendo em vista essa observação, responda:

a)      De acordo com a 1ª estrofe do poema, a que limitação o ser humano estaria submetido?

b)      Destaque pelo menos um par de versos da 3ª estrofe em que se reafirma o estado doloroso e angustiante em que se encontram as almas.

ATIVIDADE DE USO DA LÍNGUA

QUESTÃO 2:

            A primeira e a terceira estrofes do poema são iniciadas por uma interjeição (Ah!/Ó), ou seja, por uma palavra invariável que é utilizada para exprimir diferentes emoções, apelo ou estado de espírito. Sobre o valor expressivo dessas interjeições, pode-se afirmar que:
a) A interjeição “Ah!” exprime uma invocação, e a interjeição “Ó” exprime a alegria do eu - lírico.
b) A interjeição “Ah!” exprime a alegria do eu-lírico, e a interjeição “Ó” exprime espanto/admiração.
c) A interjeição “Ah!” exprime espanto/admiração, e a interjeição “Ó” exprime uma invocação.
d) A interjeição “Ah!” exprime a alegria do eu-lírico, e a interjeição “Ó” exprime uma invocação.

TEXTO GERADOR 2

            O poema Violões que choram, do poeta Cruz e Sousa, é uma referência no estudo do Simbolismo, principalmente quando a intenção é focalizar a musicalidade, uma das principais características dessa estética. O poema foi escolhido como Texto Gerador não só pela presença recorrente de recursos sonoros comuns nos poemas simbolistas (assonância, aliterações, rimas), como também pela riqueza de imagens sugestivas.

VIOLÕES QUE CHORAM

Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
bocas murmurejantes de lamento.

Noites de além, remotas, que eu recordo,
noites de solidão, noites remotas
que nos azuis das Fantasias bordo,
vou constelando de visões ignotas.

Sutis palpitações à luz da lua
anseio dos momentos mais saudosos,
quando lá choram na deserta rua
as cordas vivas dos violões chorosos.

Quando os sons dos violões vão soluçando,
quando os sons dos violões nas cordas gemem,
e vão dilacerando e deliciando,
rasgando as almas que nas sombras tremem.

Harmonias que pungem, que laceram,
dedos nervosos e ágeis que percorrem
cordas e um mundo de dolências geram,
gemidos, prantos, que no espaço morrem...

E sons soturnos, suspiradas mágoas,
mágoas amargas e melancolias,
no sussurro monótono das águas,
noturnamente, entre ramagens frias.

Vozes veladas, veludosas vozes,
volúpias dos violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

Cruz e Souza




Constelando: “elevando aos céus” (imaginando).

Dilacerando: afligindo muito.

Dolências: Aflições, lágrimas, em estado doloroso, plangentes.

Ignotas: desconhecidas, ignoradas.

Laceram: se afligem muito.

Monótono: em um só tom.

Murmurejantes: rumorejantes (sussurrar), murmurar.

Palpitações: movimentos desordenados e agitados; consciência de batimento cardíaco.

Plagentes: lamentosos, gemedores.

Pungem: afligem, ferem.

Ramagens: conjunto de ramos de uma planta.

Remotas: distantes.

Soturnos: tristes

Sutis: delicadas.

Veladas: em estado de alerta, secretas, tratadas com zelo; fonemas que se articulam junto ao véu palatino.

Volúpias: grande prazer dos sentidos.          
Vórtices: redemoinhos, remoinhos

Vulcanizadas: resistentes.






ATIVIDADE DE USO DA LÍNGUA

QUESTÃO 3:

            A musicalidade é uma das características mais destacadas da estética simbolista. Na construção da musicalidade, diferentes recursos sonoros são empregados: a aliteração (repetição de sons consonantais), a assonância (repetição de sons vocálicos), a métrica e a rima. Desse modo:
a)      Identifique um verso em que seja marcante a figura sonora aliteração, informe qual o som que marca essa aliteração e o que essa repetição do som pode sugerir.

b)      Analise a 7ª estrofe e identifique quais são os sons vocálicos que se repetem de forma harmônica em cada verso.

c)      Identifique o esquema de rima das quatro primeiras estrofes do poema e diga se são alternadas, intercaladas, emparelhadas ou mistas.

TEXTO GERADOR 3

            A canção “Ode aos ratos” integra o CD Carioca, lançado por Chico Buarque no ano de 2006. A canção foi escolhida por ser de autoria de um dos maiores compositores da Música Popular Brasileira, por ser contemporânea e por conter claros exemplos de recursos ligados à musicalidade, como a aliteração e a assonância.

ODE AOS RATOS

Rato de rua
Irrequieta criatura
Tribo em frenética proliferação
Lúbrico, libidinoso transeunte
Boca de estômago
Atrás do seu quinhão

(...)

Saqueador da metrópole
Tenaz roedor
De toda esperança
Estuporador da ilusão
Ó meu semelhante
Filho de Deus, meu irmão

Rato
Rato que rói a roupa
Que rói a rapa do rei do morro
Que rói a roda do carro
Que rói o carro, que rói o ferro
Que rói o barro, rói o morro
Rato que rói o rato
Ra-rato, ra-rato
Roto que ri do roto
Que rói o farrapo
Do esfarra-rapado
Que mete a ripa, arranca rabo
Rato ruim
Rato que rói a rosa
Rói o riso da moça
E ruma rua arriba
Em sua rota de rato



Arriba: para cima.

Estuporador: Ser que se torna desprezível, que se zanga, que fica furioso.

Frenética: agitada.

Irrequieta: agitada.

Libidinoso: libertino (que não se prende às convenções sociais, especialmente, em relação ao comportamento sexual).

Lúbrico: lascivo (libidinoso).

Ode: Composição poética de caráter lírico.

Proliferação: reprodução.

Quinhão: cota.

Tenaz: obstinado (teimoso).

Transeunte: Indivíduo que passa.






ATIVIDADE DE LEITURA

QUESTÃO 4:

            A poesia é uma composição literária escrita em versos. Embora não seja concebida com melodia, conforme a canção, é possível notar que muitos poemas apresentam recursos sonoros que conseguem sugerir musicalidade aos versos. A canção, diferentemente da poesia, é constituída por letra e melodia: ela é feita para ser cantada. A letra e a melodia formam um todo que confere harmonia à composição da canção.

            Na canção “Ode aos ratos”, de Chico Buarque, além de haver uma melodia (intrínseca a toda canção), há a presença de recursos sonoros – também facilmente encontrados nos poemas simbolistas – que contribuem para reforçar a musicalidade dos versos. Considerando essas características, destaque dois recursos sonoros empregados pelo compositor nessa canção.

 

ATIVIDADE DE LEITURA

 

QUESTÃO 5:

                   A ambiguidade consiste na duplicidade de sentidos que pode surgir no emprego de um vocábulo, em uma frase ou na totalidade de um texto. Quando não-intencional, a ambiguidade é vista como um problema do texto; entretanto, quando utilizada de modo intencional, ela representa um importante recurso expressivo e se faz presente em diferentes gêneros textuais: tiras cômicas, propagandas, poesias, canções.

 

                   O título da canção, “Ode aos ratos” sugere que a letra poderá ser entendida como uma exaltação (“Ode”) ao ser “rato”. Tendo em vista esse comentário e o fragmento acima, responda:

 

a)      Na primeira estrofe de “Ode aos ratos”, que informações ajudam a descrever o animal rato?

b)       Na segunda estrofe, há um par de versos em que o eu-lírico se identifica com esse ser que descreve. Destaque-o.

c)                       Considerando as características e os comportamentos apontados sobre o “ser” rato, pode-se dizer que a letra apresenta ambiguidade? Justifique sua resposta.


TEXTO GERADOR 4

            Alphonsus de Guimaraens é um grande representante do Simbolismo. Sua poesia é marcada pelo tema da morte e pela musicalidade, obtida mediante os recursos da aliteração e da assonância. No poema a seguir, o leitor pode visualizar um texto com metáforas, substantivos, adjetivos e locuções adjetivas, transmitindo um conflito existencial, expresso pelo mistério fúnebre, pela dor de existir e pelo ritmo das fases da vida.

A E I O U

Manhã de primavera. Quem não pensa
Em doce amor, e quem não amará?
Começa a vida. A luz do céu é imensa...
A adolescência é toda sonhos. A.

O luar erra nas almas. Continua
O mesmo sonho e oiro, a mesma fé.
Olhos que vemos sob a luz da lua...
A mocidade é toda lírios. E.


Descamba o sol nas púrpuras do ocaso.
As rosas morrem. Como é triste aqui!
O fado incerto, os vendavais do acaso...
Marulha o pranto pelas faces. I.

A noite tomba. O outono chega. As flores
Penderam murchas. Tudo, tudo é pó.
Não mais beijos de amor, não mais amores...
Ó sons de sinos a finados! O.

Abre-se a cova. Lutulenta e lenta,
A morte vem. Consoladora és tu!
Sudários rotos na mansão poeirenta...
Crânios e tíbias de defunto. U.

Alphonsus de Guimaraens



Descamba: Declina.

Fado: destino.

Lutulenta: lamacenta.

Marulha: agita-se (o mar), formando ondas que, nesse texto, se referem ao mar de lágrimas.

Ocaso: desaparecimento do sol do horizonte; ocidente, poente; fim; morte.

Oiro: ouro.
                    
Púrpuras: vocabulário relativo à cor vermelha.

Rotos: que se romperam; rasgados; maltrapilhos.


Sudários: espécie de lençol para envolver cadáveres.



ATIVIDADE DE USO DA LÍNGUA

QUESTÃO 6:

            O poema “AEIOU”, de Alphonsus de Guimaraens, possui uma construção pautada nas vogais, representando o estado de espírito do eu-lírico em cada estrofe. Há uma sequência, que vai desde um ânimo otimista até uma sensação pessimista, realçada por figuras de linguagem, como a metáfora e a metonímia.

A.    No verso “A mocidade é toda lírios”, a construção de imagem foi possibilitada por qual figura de linguagem?


(A) Comparação, pois ocorre uma comparação entre mocidade e lírios.
(B) Metonímia, pois o enunciado sugere a troca de mocidade por lírios.
(C) Metáfora, pois a alegria da mocidade é associada à beleza dos lírios.
(D) Sinestesia, pois há uma mistura de sensações entre mocidade e lírios.

B.     Explique como essa figura de linguagem atua na construção de uma imagem sugestiva no poema.

ATIVIDADE DE USO DA LÍNGUA

QUESTÃO 7:

            Os termos acessórios da oração são termos que, embora chamados de acessórios, podem especificar um substantivo, um verbo, um adjetivo ou um advérbio. Há três categorias: i) adjunto adnominal, usado para delimitar ou especificar o significado de um substantivo; ii) adjunto adverbial, usado para transmitir uma relação de circunstância do fato expresso pelo verbo; iii) e aposto, expressão que pode explicar ou especificar o significado de uma palavra no texto. A partir disso, responda às questões:
a)      Sobre o verso “A luz do céu é imensa...” (primeira estrofe), explique o termo acessório “do céu” e sua função na expressão.
b)                  O verso “Sudários rotos na mansão poeirenta”, que aparece ao final do poema AEIOU, de Alphonsus de Guimarães, ajuda a compor, com seus termos acessórios, o clima de morte, decadência e degradação desta última estrofe. Leia a estrofe completa e explique como esse efeito é obtido a partir dos adjuntos adnominais presentes no verso indicado.

Abre-se a cova. Lutulenta e lenta,
A morte vem. Consoladora és tu!
Sudários rotos na mansão poeirenta...
Crânios e tíbias de defunto. U.

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL

QUESTÃO 8:

            A paráfrase é um tipo de texto em que o autor reafirma, em palavras diferentes, o mesmo sentido de uma obra. Esse recurso textual pode ser construído a partir da afirmação geral da ideia de determinada obra ou como esclarecimento de uma passagem difícil. Geralmente, a paráfrase se aproxima do tamanho do texto original.

            A partir do poema Cavador de infinito, de Cruz e Souza, produza uma paráfrase, lembrando que é necessário manter a ideia central do poema parafraseado.

Com a lâmpada do Sonho desce aflito
E sobe aos mundos mais imponderáveis,
Vai abafando as queixas implacáveis,
Da alma o profundo e soluçado grito.

Ânsias, Desejos, tudo a fogo, escrito
Sente, em redor, nos astros inefáveis.
Cava nas fundas eras insondáveis
O cavador do trágico Infinito.

E quanto mais pelo Infinito cava
mais o Infinito se transforma em lava
E o cavador se perde nas distâncias...

Alto levanta a lâmpada do Sonho.
E como seu vulto pálido e tristonho
Cava os abismos das eternas ânsias!
            Para auxiliá-lo nessa tarefa, siga as seguintes dicas:
1º - Ao fazer a leitura do poema de Cruz e Souza, sublinhe as palavras com significado desconhecido por você;
2º - Consulte o dicionário ou pergunte ao professor os significados dos termos desconhecidos por você no poema. Então, tente substituí-los pelos seus sinônimos e leia novamente o poema;
3º - Após a leitura do poema, reflita por um instante sobre sua temática central e explore essa ideia na produção do seu texto;
4º - Observe as rimas, a quantidade de versos, as estrofes, o tamanho e a organização sintática das frases para tentar aproximar as formas do texto original e do texto parafraseado;
5º - Para que você tenha sucesso nessa atividade, saiba: é interessante que o leitor, ao ler a sua paráfrase, lembre-se do texto original, caso o conheça.

TEXTO GERADOR 5

 


            O próximo Texto Gerador, “Pela internet”, é uma canção do músico Gilberto Gil, grande compositor da MPB e conhecido por explorar criativamente as palavras através de combinações sonoras e sugestivas. A partir deste texto, podem ser trabalhadas habilidades do eixo Leitura e desenvolvida mais uma proposta de Produção Textual.
PELA INTERNET
                                               (Gilberto Gil)

Criar meu web site
Fazer minha home- page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje
Um barco que veleje
Que veleje nesse informar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé
Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut
Um grupo de tietes de Connecticut
De Connecticut de acessar
O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão
Eu quero entrar na rede para contatar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar...

Web: Sistema de hipermídia disponível na Internet, com documentos e outros objetos localizados em pontos diversos da rede e vinculados entre si; o conjunto de informações assim disponíveis.

Home- page: palavra inglesa na união entre home (casa) e page (página), significando a página de entrada na Internet.

Gigabyte (s): palavra inglesa na união entre giga e byte, significando a unidade de medida de informação, equivalente a 1024 megabytes.

Infomaré: neologismo que apresenta a união entre informática e maré.

E-mail: correio eletrônico.

Hot- link: termo utilizado para designar um link direto de um arquivo (imagem, vídeo, som ou qualquer outro arquivo) de um site para outro.
Site: conjunto de documentos inter-relacionados, dispostos na Web em um endereço específico de acesso.


ATIVIDADE DE LEITURA

QUESTÃO 9:

            Assim como a poesia simbolista, a canção “Pela Internet” explora recursos sonoros, como aliterações e assonâncias, e constrói imagens sugestivas por meio de figuras de linguagem. A partir da letra de Gilberto Gil, destaque exemplos desses recursos e das imagens construídas.

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL

QUESTÃO 10:

            A poesia do Simbolismo tinha na exploração da sonoridade das palavras um dos seus principais recursos expressivos. Além disso, os poetas simbolistas costumavam criar imagens sugestivas, para o que contribuíam figuras de linguagem com a metáfora, a comparação e a sinestesia. De igual modo, o gênero canção também se utiliza de tais recursos e sugere imagens, como ficou claro pelo exame das letras de “Ode aos ratos” e “Pela internet”, canções presentes neste Roteiro de Atividades.

            A partir do estudo deste ciclo, você poderá desenvolver um texto comparando um poema simbolista e uma canção contemporânea.

            Para ajudá-lo no desenvolvimento do texto, considere as seguintes dicas:
1)         Destaque os recursos sonoros de cada texto, ou seja, observe as aliterações, assonâncias, anáforas etc.;
2)         Em seguida, busque por figuras de linguagem responsáveis pela construção de imagens, como metáforas e sinestesias;
3)         Reflita sobre o efeito de cada recurso e de cada figura de linguagem nos textos;
4)         Relacione, então, suas observações através de um texto comparativo;
5)         Em seu texto, não se esqueça de destacar como recursos semelhantes podem ser explorados com rendimentos tão variados em épocas e gêneros tão distintos.

            Se precisar de ajuda para estruturar seu texto, peça ao seu professor.
            Agora, mãos à obra!

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