CONTOS
DA TURMA 901
ciep
259 – ano letivo 2016
Professora:
elaine lourenzo
Índice
A bruxa – Matheus
Gomes
A casa assombrada – Victor Hugo
A casa sem fim – Manoelly
A cidade dos sonhos – Gaby Freitas
A crise do reino de Laftel – Leonardo Fernandes
A fazenda – Jennifer
Cristina
A menina que voava – Breno Maia
A paixão – Victória
Alessandra
A pequena Nelita – Raquel
Amor proibido – Andressa Muniz
As tão sonhadas férias – Angelo
Aventura apocalíptica – Leonardo Souza
Cidade amaldiçoada – Daniel Soares
Conto do herdeiro maldito – Thiago Le Gentil
DNA Alterado – Louruanna Taiany
Experiência traumatizante – Lailson
Extinção
de tartarugas – Marcus Vinícius
Fatos sobrenaturais – Emily
Irmãs heroínas – Anna Beatriz
Jacarés assassinos – Lucas Conceição
O destruidor Kessek e a superação – Daniel Nascimento
O exílio – Mariana
O monstro Rayan – Victor Carlos
Os poderes –Maikon
Bahiense
Paixão proibida – Bruna Rosa
Passeio com a família – Igor dos Santos
Um dia de má sorte – Lucas Martins
Viajando para o futuro – Ana Júlia
A
bruxa
A nossa história começa por volta de
1347, num reino muito distante, onde a peste negra estava consumindo por
completo. Seu rei, Marcos, juntou-se com a igreja católica para debater sobre a peste, a qual se acreditava ser
Deus castigando o povo pelos seus pecados.
Eles ouviram boatos de uma
cidadezinha próxima, onde a população era imune à peste e que, possivelmente,
havia uma bruxa, que além de curar a população de doenças fatais, também trazia
pessoas de volta à vida.
Ciente da situação, o rei, junto com
o clero, decidiu que deveriam mandar seus melhores cavaleiros para reconhecerem
a área e averiguarem se o boato era real. Assim, eles foram para a cidade, que
tinha um rio ao seu redor.
Adentrando a cidade, os cavaleiros
passaram por viajantes que teriam roubado no caminho e buscavam um lugar para
ficar. O representante da cidadezinha permitiu que ficassem, com um ar de
alegria, mas olhar desconfiado.
A cidade era bem pequena, porém com
muitas mulheres bonitas, para sorte ou azar dos cavaleiros, que perdiam o foco
em achar e matar a bruxa.
Um dos cavaleiros estava ferido no
braço, devido a uma mata que havia no caminho. Então, uma jovem chamou-o:
- Ei, você, venha cá!
O cavaleiro entrou na cabana da
jovem e ela pediu para que ele tirasse a roupa. Ele tirou e ela começou a
cuidar de seu ferimento. Nisso, ele a olhou e identificou que era a bruxa, pois
na sua cabana havia vários remédios. Mas, como tinha o coração puro e bondoso,
fingiu que nada havia acontecido e a poupou.
Mais tarde, os aldeões fizeram uma
festa para recebê-lo juntamente com seus companheiros. A jovem, que estava
perto dali, chamou o cavaleiro e pediu que ele a seguisse para dentro da mata
densa. Ele foi, mas a perdeu de vista, caminhando às cegas por lá. Quando ele a
avistou, percebeu que ela fazia um ritual. No mesmo instante, ele se deparou
com ela revivendo outra pessoa. Correra assustado para chamar seus companheiros
na vila, mas assim que chegou lá, todos estavam desmaiados e presos, pois
haviam drogado a bebida deles.
Quando acordaram, tremiam de frio. A
bruxa, nesse momento, chegou e disse que soltaria todos, caso renunciassem o
nome de Deus e da Igreja. O primeiro cavaleiro, o mais covarde de todos,
renunciou e ela o levou para trás da vila, fazendo parecer que o tinha soltado.
Mas, na verdade, ela o matou.
Em seguida, escolheu o próximo. Era
aquele de quem ela havia cuidado. Disse que tinha algo especial para ele e que
entrasse na cabana. Nisso, ele se deparou com sua mãe, que acreditava estar
morta, pois havia sumido há um tempo num bosque próximo dali. Ela agonizava e
não pertencia mais a este mundo. O cavaleiro dá um golpe de misericórdia com
sua espada nela, que faleceu. Ele saiu com ela em seus braços, deixando a bruxa
espantada, pois não acreditava que ele seria capaz.
Enquanto ele falava com a bruxa,
seus companheiros saíram de lá e começaram um conflito com os aldeões. A bruxa
correu e o cavaleiro, em prantos e com raiva, foi atrás dela, que o levava para
um pântano, no qual uma névoa pairava e só se podia ouvir sua voz. Eis que ela
apareceu e contou ao cavaleiro sobre sua mãe, que não estava morta. Disse que a
tinha encontrado em um bosque, ferida e desmaiada. Ele perguntou a bruxa:
- Mas como assim? Eu a vi na cabana,
agonizando!
Ela respondeu que apenas havia
drogado a mãe dele, mas que ele a matara com suas próprias mãos. O cavaleiro
caiu no chão em choque, chorando e a bruxa sumiu no meio da névoa.
Quando acordou, ele estava sobre o
cavalo de um de seus companheiros, já chegando à igreja, junto com o
representante da cidade morto, provando que havia encontrado e matado o
necromante.
Desde então, o cavaleiro puro e de bom
coração encheu-se de ódio e desejo de vingança, jurando encontrar e matar
aquela bruxa. Porém, essa jornada mexeu com sua cabeça, fazendo ver o rosto dela
em todas as mulheres que encontrava, torturando-as, obrigando-as a confessar o
que não haviam feito e as matando.
Matheus
Gomes
A casa
assombrada
Logo
ao amanhecer, uma família acordava. Como um dia normal da rotina,
eles fizeram suas funções e, como de costume, almoçaram juntos. O pai Manoel,
sua esposa Tereza e suas duas filhas, Julia e Victória, começaram a
conversar sobre o que fariam dali pra frente.
-
Quero mudar de vida, morar num lugar melhor, ouvir notícias boas. Essa
nossa vida na cidade grande já não me faz bem, disse Manoel.
- Concordo. Muita violência nessa cidade. Vamos nos mudar para um
lugar mais calmo, disse Tereza.
- Que tal uma casa de campo? Disse
Júlia.
- Ótima ideia! Iremos procurar direitinho uma casa que nos agrade no
campo, disse Victória.
A
família saiu em busca da casa. Passaram dias e mais dias, mas nada de
achar o que procuravam.
-
Pois bem, família, ainda não achamos a casa que procurávamos, disse
Manoel
-
Já que não encontramos, vamos procurar uma aqui na cidade mesmo, só que num
lugar mais calmo, sem tanta violência, disse Victória.
A família saiu em busca da tal
casa e tiveram uma facilidade em encontrá-la. Era um bairro
pequeno com pouquíssimo movimento. Eles não esperaram nada e
logo se mudaram para a casa nova.
Mas, depois de uma semana morando
na casa nova, coisas estranhas começaram a acontecer. Júlia, a caçula, começou
a ouvir vozes pela casa e ver objetos se mexendo. Mal sabiam que a casa era
habitada por espíritos de pessoas mortas. Júlia correu para avisar a sua
mãe, mas ela não acreditou.
Semanas depois, Victória apareceu
com vários hematomas na região das costas, como se tivesse sido
espancada. Sua mãe começou a desconfiar das coisas que estavam
acontecendo.
Na noite seguinte, Manoel
levantou de madrugada para beber água e, chegando à
cozinha, viu o espirito de uma menina vagando pelo corredor da
sala. Correu para chamar sua esposa para ver, mas chegando á sala,
o espírito havia sumido.
- Tem algo muito errado com
essa casa, disse Victória.
- Vou instalar câmeras para ver se isso
é verdade ou coisa da nossa cabeça, disse Manoel.
Passaram-se
alguns meses e a família desapareceu, sem paradeiro. A
polícia começou a investigar pela vizinhança, mas nada foi encontrado.
Victor Hugo
A casa sem fim
Num
dia frio, recebi uma mensagem da minha tia dizendo para eu ir à casa dela, que
não ficava muito distante. Mas aquela situação era tremendamente
estranha. Sendo assim, fui. Quando cheguei lá, encontrei a casa toda
apagada. Fui até a porta que estava encostada, entrei, caminhei até a sala de
estar e vi a pior coisa que poderia ver: meu tio e minha tia mortos, com seus
corpos esfaqueados e suas tripas totalmente à mostra. Fiquei chocado com tal
cena. Ouvi um barulho vindo do segundo andar e, por impulso e mesmo com medo,
subi as escadas correndo.
Chegando
ao quarto de Meet, vi meu primo de apenas seis anos, que estava perto de um ser
sem rosto, de pele totalmente branca e seus membros pareciam elásticos. Eles
eram iguais a tentáculos. Gritei:
- Solte-o já ou chamarei a polícia!
-
Ah, sim. Chame a polícia.
Aquela
voz congelou-me. Era aterrorizante e me deixou imóvel ali por segundos, até que
um de seus tentáculos arremessou-me contra a parede. Só o ouvi dizendo:
-
Vamos minha criança, a casa sem fim nos espera.
Ele
pegou Meet e foram embora. Eu apaguei.
Acordei
na manhã seguinte, querendo que tudo não passasse de um sonho ruim. Desci as
escadas com cautela e vi meus tios mortos ali, já entrando em decomposição. Eu
não podia chamar a polícia, pois não acreditariam em mim. Enterrei os corpos no
quintal e fui para casa, pois eu tinha que salvar Meet!
Chegando
a casa, tomei um banho frio e fui pesquisar pelo tal lugar e pela tal criatura.
Achei o lugar que era muito longe de casa, mas de carro chegaria lá em poucas
horas. A criatura era Slandermen. Ele não tinha ponto fraco e, mesmo com medo,
eu sabia que tinha de ir atrás de Meet.
Peguei minha mochila, um mapa, entrei no carro e fui para o lugar.
Peguei minha mochila, um mapa, entrei no carro e fui para o lugar.
Era
uma construção velha, cercada por mato. Senti um aperto no peito e entrei na
casa. Eu estava na sala principal. Não havia ninguém, apenas enfeites bobos de
halloween, os quais não me deram medo algum, mas eu sabia que aquilo que me
esperava ali era totalmente aterrorizante. Porém, encontrá-lo era a única forma
de provar minha inocência.
Resolvi andar pelo tal lugar à procura de Meet.
Resolvi andar pelo tal lugar à procura de Meet.
O
primeiro quarto era escuro, tinha apenas uma lâmpada que iluminava uma cadeira
de madeira, na qual tinha um papel em cima. Andei até lá com cautela e peguei o
papel, no qual estavam escritas as seguintes palavras: "Vá até o fim, pois
estaremos esperando você". Aquelas palavras eram dele e eu tinha certeza
disso, mas prossegui. Avistei uma parede na qual estava desenhado um número 2.
Sabia que eu tinha de ir por ali, pois não havia porta. Pensei em derrubar a
parede que já estava velha. Afastei-me, corri com toda minha força e me choquei
contra a parede, que se quebrou, deixando-me atravessá-la. Assim que passei,
ela se fechou. Não entendi, mas eu sabia que não havia volta se eu seguisse.
No
quarto 2, não havia nada. Não que eu visse algo, pois era totalmente escuro,
mas um barulho horrendo vinha de algum lugar ali e eu sabia que tinha de seguir
o barulho, contudo meus pés não se mexiam e o medo dominava-me. Eu sabia que
podia não sair vivo do terceiro quarto, mas sabia que ele estava lá e também
que não teria ido tão longe por aquele quarto.
Ouvi
um ruído na parede bem ao meu lado. Havia alguém ali que chorava e tal coisa
deixou-me em pânico, pois era minha voz. Meus olhos acostumaram-se com o
ambiente e vi que era eu. Ele chorava e dizia para não o machucar. Não entendi, pois eu jamais o
machuquei, porém vi o número 3 em seu peito e avistei uma faca ao seu lado. Eu
sabia o que tinha de fazer. Tentei acalmá-lo e ele disse:
- Vá! Faça logo! Sabe o que tem de fazer... É
para o bem dele.
Então, fiz. Apunhalei-o com a faca, o sangue jorrou de seu peito e começou a cobrir-me. Por um instante, achei que me afogaria nele. Caí em outro quarto, cujo número três estava na parede.
Então, fiz. Apunhalei-o com a faca, o sangue jorrou de seu peito e começou a cobrir-me. Por um instante, achei que me afogaria nele. Caí em outro quarto, cujo número três estava na parede.
Esse
quarto era o mais claro de todos. Havia um som, uma melodia estranha que me
deixava tremendamente confuso, triste; mas eu sabia que eles estavam ali em
algum lugar. Segui em frente, ouvi um ruído forte, um estrondo e fui até o tal
barulho. Vi a criatura cujo nome era Slandermen. Ele estava ali com meu
priminho Meet que chorava sem parar. Ao ver-me, ele se calou. A criatura
dirigiu-se a mim e disse que era muito corajoso da minha parte chegar até ali.
Eu sabia o que tinha de fazer e fui para cima dele. Ele só riu e me jogou no
chão com seus tentáculos. Eu continuei tentando golpeá-lo, mas não consegui.
Ele se esquivava dos meus golpes. Segurou-me quase quebrando todos os meus
ossos, pegou meu rosto na altura do seu e disse:
- Finalmente, um novo gerente para minha casa!
Fiquei
sem entender, mas, olhando nos olhos dele, parecia que eu sabia o que fazer.
Entrei numa sala, onde estava escrito: “Gerente”. Meet estava lá e a criatura
havia sumido. Peguei Meet e corri. Quebrei a janela, coloquei-o no carro e
levei para a casa da minha namorada. Pedi que ela cuidasse dele e fui para
casa.
Uma
marca em meu braço começou a crescer e meus olhos ardiam. Olhei no espelho, vi
que meu rosto estava totalmente branco e meus olhos azuis ardiam mais. Chegando
a casa, senti algo estranho. Fui ao banheiro, peguei uma faca, dei um sorriso
enorme de orelha a orelha e queimei minhas pálpebras. Vi que a marca tinha
crescido nela e estava escrito o seguinte nome: Jeff, the killer.
Então,
percebi que não estava na minha casa, mas sim naquela maldita casa. Eu agora
trabalhava ali e era um assassino que matava para ele.
Manoelly
A cidade dos sonhos
Era
um lugar escuro, onde só se ouvia o barulho do vento balançando as árvores.
Ella
realmente não sabia como chegara lá, nem como vestia seu vestido vermelho e seu
casaco preto por cima. Caminhando por um tempo, pôde escutar uma risada.
-
Quem está aí? Pode me ajudar? Estou perdida.
Uma
menina de cabelos loiros e com um vestido roxo apareceu em meio à escuridão.
-
Oi, meu nome é Suzy. Disse a menina, com a cabeça baixa.
-
Oi, o meu nome é Ella. Você pode me dizer que lugar é esse?
-
Infelizmente, também não sei. Estou aqui há muito tempo e ainda não consegui
voltar para casa.
-
Como assim?! Ella arregalou ou olhos sem entender o que Suzy quis dizer.
-
Eu cheguei aqui assim como você, sem saber onde estava. Busquei uma forma de
voltar para casa e não consegui. Hoje, acostumei-me com este novo mundo, mas
gostaria muito de retornar para a minha família.
-
Eu não estou entendendo nada. Por que você não pergunta a alguém como voltar
para casa?
-
Ninguém sabe como sair, nem como entrou aqui. É um lugar muito misterioso e não
sei se é real; não sei nada a respeito.
-
Isso é muito maluco. Deve haver uma forma de encontrar o caminho.
-
Sei como se sente e, para ser sincera, acho que posso lhe ajudar.
-
Como?
-
Uma vez ouvi falar de um livro que te leva onde você quer, porém, é muito
perigoso. Tenho medo de tentar.
-
Por que é perigoso?
-
Porque se você não desejar com toda a força o lugar, acaba indo para outro
lugar ou até desaparecendo em questão de segundos.
-
Tenho que tentar. Vamos lá.
As
duas começaram a caminhar sem cessar. Depois de muito tempo, chegaram a um
lugar com uma luz muito forte e um livro em cima de uma mesa de vidro.
Ella
abriu o livro e, antes de desejar sua casa e dizer as palavras necessárias, disse:
-
Aconteça o que acontecer, eu me lembrarei de você. Mas qual é mesmo seu nome?
-
Suzy Vegga.
Ella
não estranhou o nome e pôs a mão sobre o livro. Disse as palavras necessárias e
desejou com toda força voltar para casa. Ao abrir os olhos, estava em seu
quarto, como se nada tivesse acontecido. Ao seu lado, sentada, estava a sua
mãe.
-
Você não acordava de jeito nenhum - disse sua mãe.
Ella
levantou-se e perguntou:
-
Mãe, você conhece alguma Suzy Vegga?
-
Minha filha, esse é o nome daquela menina que morava aqui do lado. Morreu
enquanto dormia. Não se lembra?
Os
olhos de Ella se arregalaram de uma forma automática e só uma pergunta
permanecia em sua mente:
-Será
que foi apenas um sonho?
Gaby
Freitas
A crise do reino de Laftel
Existia
uma terra distante chamada Laftel. Ela era governada por um dos melhores reis
daquela época. Ele se chamava Gondor. Era amado pelo seu povo devido a sua
grande bondade. Porém, seu irmão gêmeo invejava-o e nutria um grande ódio por
ele. Esse irmão também reinava numa terra próxima dali. Mas, ao contrário de Gondor, ele era conhecido pela sua crueldade.
Seu nome era Nefário.
Um
dia, a mando de Nefário, as tropas inimigas invadiram o reino de Gondor e
destruíram casas, saquearam o povo e mataram a maioria deles. O rei Gondor, com
toda essa tragédia, caiu em depressão e não saiu mais do seu castelo,
abandonando seu povo.
Depois
de meses, um pequeno menino foi ao castelo e quis falar com o rei. Ele dizia:
-
Oh, meu rei! A cidade foi destruída por causa do rei Nefário e o povo precisa
de você, Vossa Majestade!
O
rei ficou cheio de esperanças e saiu do castelo, com muita confiança, para
reconstruir seu reino com a ajuda de seu povo.
Desde
esse dia, com a união de todos, nunca mais houve ataques ali.
Leonardo Fernandes
A fazenda
Fui passar as férias de janeiro na fazenda da minha tia Ana. Ela era magra, de olhos castanhos e o cabelo excessivamente liso, meio loiro; nem parecia que era esposa de um simples fazendeiro.
Há
pouco tempo, seu esposo veio a falecer com uma doença muito grave. Eles foram
casados há mais de vinte anos e tiveram dois filhos: Gustavo e Maria Rita.
Gustavo tinha vinte e três anos; Maria Rita, quinze. Meus primos eram muito
legais, juntos fazíamos muita bagunça. Minha tia ficava doida, mas, no fundo,
ela adorava aquela bagunça toda.
A fazenda
foi a única herança que seu esposo deixou para eles. Uma vida dura, mas
saudável. Ali, tinha um lago que até dava para pescar, um galinheiro bem
grande, chiqueiro com muitos porcos, tinha algumas vacas leiteiras e um espaço
grande para plantações.
Nesses últimos tempos, minha tia vinha reclamando do
desaparecimento de alguns animais. Ela não sabia o que estava acontecendo.
Bolei um plano com meus primos. Eu tinha levado para minhas férias uma câmera
de última geração que ganhei de presente de aniversário do meu pai. Ela tinha o
recuso de gravar no escuro com infravermelho.
O plano bolado era ficar toda madrugada de vigia, revezando
entre os três. Se aparecesse algo estranho, ligaria a câmera para gravar.
Ficamos
noites acordados e nada de decifrar o mistério. Tia Ana estranhava o nosso sono
durante o dia, porque queríamos fazer uma surpresa para ela, mas tivemos que
contar. Ela achou desnecessário, porém nos apoiou.
Uma bela
madrugada, Gustavo estava de vigia e escutou um barulho no curral. Ligou a
câmera com o infravermelho, viu um vulto e se abaixou morrendo de medo, mas
esperou. Viu um homem colocando o cabresto em algumas vacas e o acompanhou. Na
entrada da fazenda, tinha um caminhão com mais dois homens, que ajudaram a
colocar as vacas no veículo. Gustavo, então, teve a ideia de gravar a placa do
caminhão.
Todos da casa acordaram assustados com os gritos do Gustavo:
Todos da casa acordaram assustados com os gritos do Gustavo:
-
Conseguimos! Conseguimos! Deciframos o mistério!
Mais calmo,
ele contou o que acontecera. Minha tia ficou surpresa, pois não esperava que a
gente resolvesse esse mistério que durava há anos.
Nas
primeiras horas do dia, minha tia foi à cidade, levando a câmera filmadora até
a delegacia para mostrar ao delegado, que por sinal era amigo do seu falecido
esposo. Ao retorna à fazenda, fiquei surpresa porque não voltou com
a filmadora. Ela me explicou que ficou na averiguação e que seria entregue
quando descobrissem os culpados.
Dias passaram-se e a agonia só aumentava;
não passava. Até que uma bela tarde de quarta-feira, o delegado fez uma visita
à fazenda. Estávamos todos ansiosos para saber as novidades sobre o roubo, mas
ele não parecia ter pressa de contar. Tomou café, comeu rosquinhas e mais
rosquinhas. Parecia que estava morto de fome. Depois disso, ele começou a falar
que os ladrões foram presos e que eram da cidade vizinha. Ele havia conseguido
recuperar as vacas que foram roubadas e que nas próximas semanas estariam
entregues na fazenda. Foi uma gritaria geral, mas de felicidade. O delegado
recomendou que minha tia Ana criasse alguns cachorros para dar sinal à noite.
Eu falei que podia dar os filhotes para ela. Um casal de pitbull. Disse que
queria ver agora alguém entrar na fazenda com eles ali.
Foi
uma das melhores férias de janeiro que já tive na vida. Não vejo a hora de
voltar para a fazenda e viver novas aventuras com meus primos e suas bagunças.
Jennifer Cristina
A
menina que voava
Em uma casinha no meio do nada,
havia uma garotinha que sonhava alto. Todos diziam que esses sonhos esquisitos
nunca poderiam ser realizados por serem surreais.
Um belo dia, ela parou, pensou um
pouco nos seus sonhos e fez uma pergunta para si mesma:
- Por que não acreditam em coisas
que nunca viram?
Pois ela tomou uma atitude e decidiu
mostrar para todos um dos sonhos que ela mais quis realizar, que era voar.
Ela subiu na maior árvore que
existia naquele lugar e voou bem alto. Mostrou a todos que, se acreditarem em
seus sonhos, é possível realizá-los, quaisquer que sejam.
A partir desse dia, ela virou uma
heroína e começou a ajudar e salvar pessoas. Todos achavam que aquilo que
estavam vendo era coisa de outro mundo e que não passava de uma ilusão, ou
seja, um sonho. Ela desceu e falou:
- O mal dos seres humanos é achar
que tudo é possível do jeito deles. Pois olhe bem para mim e nunca duvide de
que seus sonhos são muito mais que ilusão.
Breno
Maia
A paixão
Ela
era uma menina com cabelos curtos até os ombros, magra, usava aparelho e gostava muito de ler. Tinha apenas quinze
anos, mas com uma mente mais avançada. Morava com sua avó em uma casa que
parecia ser de boneca, de tão linda e delicada que era. Seus pais morreram em
um acidente quando ela ainda era bebê, por isso não tinha nenhuma lembrança.
Deram-lhe o nome de Sophia. Sua avó fez de tudo para dar o melhor para ela. O
tempo foi passando e a menina cresceu.
Finalmente,
chegou o dia de seu décimo quinto aniversário e sua avó quis presenteá-la com
um livro. Foi até a livraria escolher; passou pela seção de livros novos, com
capas bem desenhadas e com um preço muito favorável. Mas, de repente, seus
olhos "correram" para outro setor: era o de livros antigos. Caminhou
vagarosamente até lá, pegou um livro que tinha uma capa bem desgastada e o
título de "A paixão". Ninguém
dava nada por ele, mas ela viu algo de diferente que a encantou. Olhou o preço
na etiqueta e custava R$120,00. Ela achou muito caro para um livro daquele, mas
lembrou de um velho ditado "Nunca julgue o livro pela capa". Depois
de toda essa dúvida, ela resolveu levar.
Quando
chegou a casa, deu o livro para Sophia e percebeu que ela não ficou muito feliz
com o presente. Embora ela amasse ler, não era aquele livro que ela esperava
ganhar, pois imaginava algo com a capa nova e desenhada. Agradeceu a sua avó e
foi para seu quarto. Sentou em sua cama e pôs o livro em cima da cômoda.
Dias
passaram-se e lá estava o livro. Ela nem sequer abriu, até que um dia resolveu
pegá-lo e ver o que ele tinha a oferecer. Começou a ler e viu que não era
como ela tinha imaginado. O livro contava a história de uma mãe que tinha uma
filha e elas não se davam muito bem. E a cada página que Sophia lia, ela
aprendia cada vez mais o valor de uma mãe. Ela não possuía uma, mas sua vó era
como se fosse.
Passou
a ficar viciada naquele livro, até que chegou à última página e na sua última
estrofe estava escrito: "Nesse mundo em que estamos vivendo, precisamos
ter coragem, ser alegre, ser diferente de pessoas que possuem a arrogância como
rotina. Seja humilde, ame, perdoe, agradeça, peça desculpas, coma, viva, seja
feliz, agradeça a Deus por mais um dia e nunca despreze alguém que faz tudo por
você."
Pronto!
Ela acabou de ler a última página do livro e aprendeu uma lição importante. Foi
até a cozinha e deu um abraço bem apertado na sua avó, que, na verdade, ficou
surpresa e contente.
Sua
avó perguntou qual era o motivo de ela estar assim. A menina simplesmente
respondeu:
- A gente não precisa ter motivos, mas apenas
amar e fazer do mundo um lugar melhor.
Victória Alessandra
A
pequena Nelita
Um belo dia, uma garota chamada
Nelita estava numa pequena praça. Ela era uma menina muito doce e pequena,
tinha cabelos cacheados da cor de uma gota de ouro, que combinavam com a pele
branca e seu nariz pequeno. O rosto, enfeitado por diversas sardas.
Nelita estava lendo seu livro
favorito, sentada no banco da praça, quando um grupo de meninas malvadas
aproximou-se de repente. Com muita covardia, uma delas tomou o seu livro.
Nelita, com muito medo, caiu em prantos, pedindo que a devolvesse o livro. Mas,
as garotas caíram na gargalhada com muita ironia.
Nesse momento, uma velha senhora,
que porventura era vizinha de Nelita, aproximava-se do local. Percebendo o
ocorrido, pediu que a dessem o livro. As meninas, com muito medo, devolveram o
livro, mas a senhora não deixou barato: deu-lhes uma lição de moral e fez com
que elas fossem embora. Nelita deu um ar de alívio e agradeceu a sua vizinha
por ter salvado seu livro e sua integridade.
Depois que tudo foi resolvido, as
duas foram caminhando juntas para as suas casas, numa bela conversa sobre a
história daquele livro.
Raquel
Amor proibido
Isaque
era um belo rapaz de uma família rica, que morava numa cidade do interior
chamada Aurélio. Ele se apaixonou pela empregada que trabalhava na sua casa.
Ela se chamava Rebeca. Era uma moça de família pobre e humilde, que também
estava apaixonada por ele. A paixão era tanta que eles não tinham mais como
esconder aquele amor.
Entretanto,
o pai de Isaque não aceitaria aquele romance dos dois, porque ela era pobre e
trabalhava para a família. Já os pais de Rebeca não aceitariam porque a família
dele era rica. Então, os dois decidiram esconder o namoro por um tempo,
com medo da reação dos seus pais, caso descobrissem o namoro. Eles
começaram a se encontrar ao anoitecer, depois que todos da casa tivessem
dormindo. Passaram anos e anos juntos, encontrando-se dessa forma.
Numa
bela noite, os empregados da casa viram os dois juntos, porém não desconfiaram
de nada. Na outra noite, viram o casal do lado de fora da casa e começaram
a vigiá-los todas as noites, até descobrirem que eles estavam namorando.
Ameaçaram contar tudo para os pais do casal e pediram dinheiro para
ficarem de bico calado.
Assim
foi por um tempo, só que não durou muito, pois o amor dos dois não tinha como
esconder. O pai de Isaque percebeu e
começou a vigiar as saídas do casal ao anoitecer, até que descobriu o
relacionamento deles e proibiu o namoro. Só que eles continuaram a se encontrar
escondidos. O pai dela soube e ameaçou matá-los, caso eles continuassem com os
encontros.
Numa bela noite,
pegaram-nos juntos. O pai dela estava com uma arma na mão e mirou no Isaque
para matá-lo. Rebeca pulou na frente do seu grande amor, dizendo que o
amava. Ele a abraçou, ela começou a
chorar e o pai dela atirou nos dois. Os jovens morreram juntos e apaixonados.
Andressa Muniz
As tão sonhadas férias
Eles
eram todos vizinhos, embora nem todos morassem na mesma rua, mas a grande
maioria sim. Todos estudavam à tarde na mesma escola, por isso não tinham muito
tempo para brincar. Saíam da escola às 18h, chegavam em casa por volta das
18h30 e só podiam ficar na rua até às 19h.
Eles
viviam reclamando, falando que tinham pouco tempo para brincar. Sempre pediam
para ficarem mais dez minutos na rua, já que a brincadeira a todo o momento era
interrompida por um carro.
Embora
estudassem na mesma escola, não brincavam na hora de intervalo porque dividiam
o pátio com outros alunos de 12 a 14 anos e eles tinham na faixa de 8 a 10
anos. Com medo de machucarem-se, só ficavam sentados no banco, conversando e
comendo até o sinal bater.
Na
maioria das vezes, ficavam conversando sobre o que brincariam quando chegassem
a casa. Sempre tinha um ou outro com os
deveres de casa para fazer e não podiam sair para brincar. Por conta disso, só
brincavam no máximo três vezes por semana. Tinham semanas que eles nem
brincavam porque no final da rua onde eles moravam estava tendo uma obra e
ficava passando muito caminhão de material.
Até
aos sábados e domingos só podiam ficar na rua até às 19h porque suas mães não
deixavam ficar depois desse horário. Eles ficavam se perguntando o que era
aquela obra no fim da rua. Alguns falavam que seria um parque de diversões;
outros, um hotel.
Sempre
que chegavam da escola, ficavam conversando sobre as férias e o que fariam
quando elas chegassem. Fizeram até uma lista de brincadeiras para esse período.
Eles eram seis meninos e quatro meninas. Como havia um total de dez pessoas,
podiam brincar de diversas coisas; mas, como no período da escola não sobrava
tempo, sonhavam tanto com as férias.
Enfim,
elas chegaram. Eles estavam bem animados para começar a brincar a semana toda,
sem perder um dia de brincadeira. Ficaram sabendo que a obra no fim da rua
tinha acabado. Ficaram mais felizes ainda e bastante curiosos para ver o que fora
construído ali.
Descobriram
logo a novidade no fim da rua: era uma casa de festas. Deram pulos de alegria,
pensando que era uma casa de festa infantil. Mas, a alegria durou pouco, pois
naquela casa de festas começaram a acontecer eventos e, com isso, fechavam a
rua. Isso começou a atrapalhar muito a brincadeira deles.
Em
pouco tempo, aquele espaço começou a ficar muito famoso e foram comprando as
casas em volta para poder expandi-lo para o seu público. Logo conseguiram
comprar todas as casas da rua e, consequentemente, as crianças tiveram que se
mudar, indo morar cada uma num lugar diferente. Tiveram também que mudar de
escola e, com isso, nunca mais se reencontraram.
Angelo
Aventura apocalíptica
Num
mundo apocalíptico distante, a terra estava cheia de mortos-vivos. Esse lugar
tinha uma população de cinco pessoas: Leon, Lula, Laniuso, Danielo e Tereza.
Eles viviam na cidade chamada Atlanta, escondendo-se e protegendo-se desses
monstros. Lutavam para sobreviver ali.
Certo
dia, eles estavam num prédio abandonado e o Leon, que era líder deles, disse:
- Quem topa ir lá na rua?
Então,
Tereza, muito assustada, respondeu:
-
Está doido! Têm zumbis lá fora.
-
Vamos pelos fundos, que eles não vão nos ver.
O
grupo saiu do prédio em direção à cidade deserta. Lá, eles viram uma loja cheia
de comidas e armas, só que tinham cinco zumbis na frente dela. Leon tinha uma
espada e os outros tinham facas.
-
Vamos matá-los! Gritou Leon.
E
assim fizeram. Depois disso, entraram na loja e recolheram tudo. Daniel,
Laniuso e Lula questionaram para onde iriam quando saíssem dali. Leon sugeriu a
cidade perdida de Atlântida, mas a equipe não sabia como chegar lá. Leon teve a
ideia de irem de carro até um lugar onde havia um submarino.
No
caminho, eles avistaram um menino com muitas armas. O nome dele era Soares.
Leon perguntou para onde ele estava indo. Soares explicou que estava sem rumo,
pois não tinha ninguém para ajudá-lo.
-
Quer vir conosco? Perguntou Leon.
Soares
aceitou imediatamente e, enquanto se apresentavam, outros zumbis vinham na
direção deles. O garoto distribuiu as armas para o grupo, que logo exterminou
os zumbis. Em seguida, fugiram para um galpão, porém estava trancado. Soares
atirou no cadeado, eles entraram e viram o submarino. Leon explorou o lugar e
achou a chave do submarino. Entretanto, tinham que ir por baixo d’água.
Lula,
que tinha distúrbios mentais, pulou na água para entrar no submarino. Leon foi
em seguida e os dois conseguiram ligar o submarino, resgatando o restante do
grupo. Seguiram em direção à Atlântida.
Chegando
ao local, o submarino começou a fazer barulhos estranhos. Quando viram, tinham
sete tubarões, de mais ou menos dez metros, rodeando o submarino, que rachou ao
meio. O grupo começou a prender o fôlego, mas não aguentou por muito tempo.
Quando acharam que tudo estava perdido, perceberam que podiam respirar debaixo
d’água. Isso porque aquele lugar tinha uma magia.
Nesse
instante, Lula contou para o grupo que, logo após o seu nascimento, seus pais
sumiram em Atlântida, quando faziam um passeio de barco. Todos ficaram
surpresos com a história. Mas, Tereza falou:
-
Calma, Lula! Nós somos a sua família agora.
Os
meninos começaram a rir de Lula e Tereza defendeu o amigo:
-
Deixa o garoto, coitado!
O
grupo esqueceu o assunto e continuou caminhando, quando Leon disse:
-
Vamos para aquela entrada que tem um tridente.
A
equipe seguiu e, chegando ao local, viram um trono. Lula teve um bom
pressentimento. Nesse momento, o rei e a
rainha de Atlântida apareceram. Lula começou a chorar e correu na direção
deles, que o abraçaram. O rei disse, com lágrimas nos olhos:
-
Nossa! Como você cresceu, filho!
Depois
de muito choro e alegria, o rei perguntou o que eles estavam fazendo ali. Leon
explicou que souberam que ali havia uma nave que levava até o espaço. O rei
confirmou e disse que no dia seguinte levaria o grupo até o local. Como estavam
muito cansados, os meninos foram dormir.
Na
manhã seguinte, o rei levou o grupo até a nave. Lula despediu-se dos pais e
prometeu retornar. Sua mãe começou a chorar e pediu que ele voltasse com sua
namorada, Tereza. Ele explicou que eram só amigos e Tereza começou a rir.
Dentro
da nave, antes da partida, o rei contou que havia uma cura para os zumbis na
lua. O grupo partiu.
Assim
que chegaram à lua, Leon desceu primeiro e percebeu que podia respirar
normalmente. Os outros saíram e pularam bastante. Eles corriam e giravam
deslumbrados com tudo que viam. Leon viu um túnel e resolveu entrar. Os amigos
também foram. Chegaram numa sala onde estava um frasco com sangue e um cristal.
Era a cura que buscavam. Leon pegou o frasco; Tereza, o cristal. Nesse momento,
abriu-se uma passagem. Eles saíram da caverna, que desmoronou logo em seguida.
Lá
fora, estava um alien que esperava por eles e diz:
-
Parabéns, meninos! Vocês acharam a cura para o apocalipse.
A
equipe ficou muito feliz e se abraçou. Tereza beijou Lula, que se lembrou das
palavras de sua mãe. Laniuso descobriu que Danielo era seu irmão e Leon era um
primo distante de Soares.
O
grupo retornou para a sua cidade e viveram como uma grande família.
Leonardo Souza
Uma cidade amaldiçoada
Existia
uma cidade que era isolada de todas as outras porque nela tinha um segredo
sombrio. Logo na sua entrada, tinha um aviso no qual dizia que as leis das
outras cidades não se aplicavam ali.
Certa
noite, três amigos passavam na frente desse povoamento, quando o carro que eles
estavam desligou sozinho. Já era madrugada e os amigos desceram para ver se
tinha acontecido algo com o carro. Para a surpresa deles, o carro estava em
perfeita condição.
Como
se não bastasse o problema, as coisas pioraram, pois os amigos perceberam uma
presença maligna no local. Todos ficaram muito assustados, até que aquela
assombração sumiu. Porém, as coisas não melhoravam, pois os amigos começaram a
ouvir gritos. Eles entraram naquela aldeia apavorante e perceberam que não havia
ninguém ali. Por volta das cinco horas, os amigos decidiram ir embora com medo
do que estava acontecendo com eles naquele lugar.
Depois
de uma longa caminhada, os amigos chegaram à cidade por volta das sete horas.
Eles pediram ajuda às pessoas que passavam na rua. Estavam em estado de choque
com tudo aquilo por que passaram.
Um
tempo depois, os três amigos já estavam trabalhando bem felizes. Mas, um deles
não havia esquecido totalmente daquela terrível noite e tinha pesadelos que o
obrigaram a fazer tratamento médico. Apesar disso, a vida seguiu normalmente.
Daniel Soares
Conto do herdeiro maldito
No
dia 29 de dezembro de 1999, em Wayne, Pensilvânia, uma mulher chamada Samara
Jackson recebeu um telefonema dizendo que teria de trabalhar a partir das 20h
do dia 31 até o mesmo horário do dia 1 de janeiro do próximo ano. Ela ficou com
raiva, pois trabalharia na virada do ano e, além disso, preocupada porque
estava grávida de um garoto de nove meses; mas, sem escolhas, ela aceitou. No
dia 30, às 3h, ela acordou com um pesadelo. Viu uma estátua de um homem matando
um jovem (cabelos escuros e pele clara) com uma facada no peito, porém ignorou
e foi dormir.
No dia 31, novamente às 3h, acordou
de um pesadelo no qual viu ela mesma segurando uma arma, apontando para alguém
e um homem (branco com cabelos loiros e olhos azuis) caído no chão, aos seus
pés, com o peito sangrando. Ela, depois do sonho, olhou para o marido que
dormia ao seu lado. Levou um susto pelo fato de que o homem do sonho era igual
ao seu marido, com uma única diferença
na cor dos cabelos. Seu marido (chamado, Dave Daroch) tinha cabelos negros. Ela
voltou a dormir.
Às
17h do mesmo dia, ela se arrumou, colocou sua roupa de guarda, pegou a pistola,
colocou no coldre, despediu-se do marido e às 17h30min pegou o carro e dirigiu
até Delaware, em Nova York.
Chegou
ao museu onde trabalhava às 19h49min. Era um museu com artefatos históricos
desconhecidos e misteriosos. Ele fechava às 20h, no horário em que seu turno
começava.
Esperou
todos saírem e foi logo para a sala de câmeras, perto da entrada do museu.
Ficou lá olhando a tela. Às 23h32min, ela viu uma sombra passar indo para uma
sala. Rapidamente, Samara correu e foi
em direção a essa sala. Olhando para a plaquinha na entrada, ela leu:
“Artefatos das Cordilheiras dos Andes”.
Entrando
na sala, ela ligou a luz e viu algumas pedras, esqueletos, armas, algumas
coisas esquisitas, um grande livro e o que despertou o interesse dela foi uma
estátua de dois metros no meio da sala, que era feita de prata e bronze. O que
a assustou é que ele parecia com o homem que viu em um de seus pesadelos. As luzes da sala começaram a piscar e ficarem
fracas até que ela escutou uma risada macabra. Tremendo, ela olhou para trás e
viu uma sombra com olhos acesos, num tom vermelho. Ela já moveu a mão até o
coldre, porém a tremedeira não a deixou pegar a pistola. Ele sorriu e disse:
-
Daqui a 16 anos, eu voltarei.
Ela
puxou a arma, porém, quando mirou, o ser já não estava mais lá. Olhou para o
relógio e escutou os fogos de artifício. Era meia-noite. Olhou para as pernas e viu o sangue
escorrendo. Caiu ajoelhada no chão e pegou o celular. Ligou para o marido e se
deitou no chão, agonizando de dor.
Dez minutos passaram-se e ela escutou sirenes.
Depois de um tempo, viu quatro homens segurando uma maca. Aproximaram-se e
deram os primeiros socorros. Depois disso, puseram Samara na maca e a levaram
para a ambulância. Dali, seguiu para o hospital.
Chegando
lá, encontrou seu marido, que já a esperava. Ela deu a luz a um menino branco,
com cabelos negros e olhos azuis, que recebeu o nome de John Jackson
Daroch.
Thiago Gentil
DNA Alterado
Numa
cidade grande, no nordeste do país, "amantes" de cobras haviam
construído um criadouro para poderem apreciá-las e estudá-las. Porém, várias
delas estavam sendo mortas de modo que ninguém conseguia compreender. O dono do
criadouro resolveu instalar câmeras para monitorar o local onde foram
encontradas as cobras as quais estavam sem as cabeças e resolveram pesquisá-las
para descobrir a causa da morte.
Longe
dali, num vilarejo onde havia no mínimo 500 habitantes, famílias que possuíam
hortas desconfiavam que alguém pudesse estar roubando seus alimentos.
Suspeitando de algumas pessoas, essas famílias também resolveram instalar
câmeras para monitorar esse local. Porém, seus alimentos continuavam a sumir e
ninguém aparecia no filme das câmeras. Essas famílias, então, descobriram que
seus alimentos estavam sendo sugados para dentro da terra, onde havia buracos.
Eles procuraram especialistas e foram falar com o dono do criadouro de cobras.
Chegando
à cidade grande, um homem alto e magricela, de aspecto preocupado, liderou as
famílias e foi ao encontro do especialista. Ao entrar na sala de espera, esse
homem deparou com paredes cobertas de peles de cobra. Nesse momento, um
especialista entrou na sala e o chamou:
- O que o senhor deseja?
-
Gostaria de fazer algumas perguntas. Disse o homem magricela, ficando de pé.
-Venha
até minha sala. Pediu o especialista ao homem.
Ele
o seguiu até sua sala. Minutos depois, o homem magricela falou ao especialista:
- Gostaria de saber se há a possibilidade de
algum animal sugar alimentos para dentro da terra.
-Bom,
meu senhor - murmurou o especialista - há alguns dias, têm acontecido casos
parecidos com o que o senhor citou, aqui na cidade. Ainda não descobrimos o
animal que tem causado tudo isso, mas estamos fazendo várias pesquisas.
Quaisquer notícias, nós entraremos em contato com o seu vilarejo. O homem alto
e magricela se levantou e foi embora.
Chegando
ao vilarejo, o homem contou às famílias o que havia acontecido e disse que logo
o especialista entraria em contato com ele. As famílias suspiraram, sentindo-se
aliviadas e seguras.
Porém,
na cidade grande, uma das câmeras de monitoramento conseguiu registrar a imagem
do animal que estava causando a morte das cobras e que também estava comendo os
alimentos plantados. Ninguém sabia o que era aquilo, que espécie de animal era
aquele. O animal tinha corpo de cobra e rastejava, porém ele tinha pés de homem e dentes de piranha.
Então,
um especialista bem velho, que estava ouvindo a conversa, lembrou e contou aos
demais especialistas que ali se encontravam, que há quinze anos o DNA dos ovos
de uma cobra comum foram alterados e que aqueles filhotes, após quinze anos de
vida, poderiam causar um sério dano a cadeia alimentar e a população.
Mas,
ninguém sabia se aquilo que o velho homem dissera era verdade ou apenas um
mito. O fato era que essa história não parecia ser um mito. No entanto, o homem
que alterou o DNA dos ovos da cobra, tinha sido morto pela população indignada
e morta de medo. Então, não teria como ter certeza do que o velho dissera.
Os
especialistas começaram a fazer pesquisas sobre esse animal, após encontrarem
um deles morto perto de uma horta. Depois de várias pesquisas, eles descobriram
que esses animais, não identificados ainda, comiam apenas vegetais e parte de
outras cobras. Perceberam que esses animais só comiam a cabeça das cobras, pois
precisavam do seu veneno para se reproduzir. O especialista entrou em contato
com o vilarejo de Itaipuaçu para falar com o homem alto e magricela que lhe
fizera perguntas uns dias atrás. O especialista disse:
-Escute bem meu senhor, esses animais não
oferecem risco de morte a humanos, ou seja, eles não gostam de sangue, apenas
de vegetais e do veneno de outras cobras. Por isso, não precisam ter medo.
-OK. Disse o homem.
Após
entrar em contato com o vilarejo, os especialistas tiveram a ideia de tentar
retirar o veneno da maioria das cobras, para que os bichos não identificados
não pudessem se reproduzir. O plano deu certo. A população parou de plantar
frutas e verduras por um tempo indeterminado. Com isso, os bichos que os
especialistas deram o nome de Biam não tinham o que comer e quase todos
morreram de fome.
Alguns
meses depois, um Biam foi encontrado no vilarejo de Itaipuaçu. Como não tinha
mais veneno de cobra, nem alimentos plantados, ele tentou alimentar-se com
sangue de humanos e não de outros animais. Tentou matar uma menina para se
alimentar, mas ela era demasiadamente forte e conseguiu fugir, apenas
machucando o braço, mas nada de grave. Como o último Biam não conseguiu se
alimentar, ele morreu também de fome.
Muito
satisfeito com o acontecimento e sabendo que a menina estava bem, o criadouro
de cobras passou a comemorar, de ano em ano, a data em que o último BIAM fora
encontrado morto.
Louruanna Taiany
Experiência Traumatizante
Uma mulher apaixonada por livros de suspense estava em
uma livraria procurando um livro de seu agrado. O nome da mulher era Shirley,
morava em casa sozinha e ficava a maior parte do tempo lendo. Quando ela
encontrou o livro que queria, comprou-o e foi para sua casa. Era um romance
policial de suspense e mistério, de um dos seus autores preferidos. Ela não via
a hora de chegar a casa e ler logo aquele livro.
Quando enfim
chegou, já era noite; uma sombria e fria noite de domingo. Ela entrou
rapidamente, sentou-se na sua poltrona, cobriu-se com uma coberta e leu seu
livro. Passou horas e horas divertindo-se com aquela misteriosa história. Leu
até o seu sono chegar. Ela marcou a página que parou e adormeceu. Shirley
acordou com alguém batendo à sua porta. Levantou-se deixando seu livro na mesa
e foi atender. Ela abriu e viu uma mulher com roupa de policial. Shirley
estranhou aquilo, levantando a sobrancelha esquerda e a mulher disse:
- Olá! Sou da polícia e a senhora está convidada a se
juntar conosco numa investigação, para saber de perto como é a vida de um
policial.
Shirley ficou um pouco indecisa, mas como estava lendo
sobre aquilo, seria a oportunidade perfeita para viver seu livro. Por que não
aceitar?
- Sim, irei aceitar o seu convite.
A moça sorriu e as duas marcaram o horário que era para a
Shirley ir à delegacia.
Chegou o dia marcado e Shirley já estava se arrumando.
Ela colocou um sobretudo marrom, parecido com aqueles que os detetives usam.
Terminando de se arrumar, ela foi para a delegacia de sua cidade, encontrar-se
com os policiais. Chegando lá, entrou e viu a mulher que a chamou. Ela
cumprimentou a Shirley e a mandou esperar um pouco, que eles já chegariam.
Shirley comeu rosquinhas, sentada num sofá, enquanto esperava seus parceiros
chegarem.
Não demorando muito, os policiais chegaram e olharam a
Shirley. Eles conversaram e se apresentaram. Um chamava-se Bucker e o outro, Ed.
Ela também se apresentou. Eles foram até o carro policial, todos entraram e
foram para a cena do crime. Ela fazia
várias perguntas sobre a rotina policial e eles iam respondendo, com certo
orgulho daquilo que faziam.
O local da cena do
crime era um moinho de vento antigo, que ficava no meio do nada. Era um local
perfeito para matar pessoas e cometer outros crimes. Quando eles chegaram lá,
já estava de noite e escuro. Os policiais desceram pegando lanternas e entraram
no moinho. Shirley foi logo atrás deles, olhando ao redor. Ela sentiu um pouco
de calafrio e também aquela sensação de estar sendo observada.
Todos entraram no local e os policias foram investigando
o moinho à procura de pistas sobre o assassinato que poderia ter ocorrido ali.
Shirley ia fazendo perguntas, enquanto eles estavam procurando por pistas, até
que encontram uma faca que parecia suja de sangue, então fizeram uma espécie de
comemoração. Os policias guardaram a faca numa espécie de envelope de plástico
e foram até o carro. Shirley foi junto e eles deram uma carona para ela até a
sua casa. Eles a deixaram na esquina de sua rua e foram embora, despedindo-se.
Após eles irem embora, ela começou a caminhar pela rua
escura de sua cidade. Sentiu o mesmo calafrio que sentira no moinho. Olhou para
trás e viu um carro preto com os vidros escuros, que a seguia lentamente. Ela,
assustada e com medo, andou com um pouco mais depressa. Ficou se perguntando se
o assassino teria a vigiado no moinho e agora estaria atrás dela. Chegando a
sua casa, ela andou até a porta e, quando pegou a chave para abrir, por estar
desesperada, acabou derrubando a chave no chão.
Ela, após finalmente conseguir abrir a porta, entrou e
trancou. Olhou pela janela, viu o carro
que a estava seguindo parado em seu quintal e um homem todo de preto saindo
dele. Ela correu para o telefone e quando ia chamar a polícia, ela ficou branca
de pavor, pois viu que o fio do telefone estava cortado. Mas aí, o pior
aconteceu: sua luz foi cortada, sua casa de um minuto para o outro estava
escura, totalmente um breu. Ela correu para um canto gritando de medo e se
encolheu. Gritou mais ainda, quando escutou sua porta ser derrubada a chutes.
Ela, no desespero total, notou a pessoa de preto entrando em sua casa e
caminhando lentamente em sua direção. Continuou a gritar, quase já perdendo a
sua voz, até que sua voz vai falhando aos poucos e ela desmaiou.
Acordou com luzes
em seu rosto e, quando se levantou, ela
viu pessoas com câmeras ao seu redor, juntamente com os policias que estavam no
moinho com ela. Ela se levantou sem entender nada e vendo as pessoas ao seu
redor rindo. Então, começou a perguntar às pessoas o que estava acontecendo e
também perguntava onde estava o assassino. Foi aí que uma mulher apontou para
um canto, onde estava o homem que, supostamente, matá-la-ia. Ficou espantada e
começou a perguntar a eles o que acontecia ali. Eles explicaram a ela que
aquilo tudo não passou de uma pegadinha e que eles eram da televisão. A
polícia, o assassino, o moinho e todas as outras coisas, tudo foi uma
pegadinha; tudo o que aconteceu ali não foi real.
Shirley ficou
bastante irritada com isso, tinha acabado de ser enganada por causa do desejo
de viver o seu livro. Com raiva, ela pegou sua vassoura e ameaçou bater em uma
das pessoas que estava filmando. Eles
pediram para ela se acalmar e explicam que naquela pegadinha tinha um prêmio
para consolar a vítima. Shirley começou a se acalmar e perguntou qual era o
prêmio. Duas pessoas entraram na casa
dela carregando uma mala que, quando aberta, a fez ver muito dinheiro ali
dentro.
- Um milhão! Tem um milhão aí! Afirma a mulher que a
tinha convidado para participar dessa pequena brincadeira.
Shirley pegou a mala e ficou calada com raiva daquelas
pessoas, mas como tinha recebido uma alta fortuna, resolveu ficar quieta e
aceitar aquela brincadeira de mau gosto.
Após ter todas as pessoas fora de sua casa, pegou o seu
livro que tanto amava, mas agora não passava de um trauma. Pôs no fundo da
gaveta aquele livro que a tinha feito
entrar nessa confusão. Ela pegou uma revista e começou a ler sobre viagem.
Depois daquela confusão toda, o que ela precisava era esquecer tudo isso e
relaxar.
Passaram-se
algumas semanas e Shirley usou seu um milhão para visitar uma ilha. Ela, após
ter sido enganada, acabou adquirindo uma espécie de trauma pelo resto da sua
vida. Não sabia ao certo se esqueceria tudo aquilo, mas, no fundo, essa
experiência tinha lhe dado uma boa fortuna.
Ao chegar à ilha, alugou um quarto num hotel que ficava
perto da praia e comprou alguns livros de romance. Quando chegou ao seu quarto,
deixou sua mala perto da cama e se sentou numa cadeira perto da janela. Pegou
alguns dos seus livros e começou a ler, enquanto pedia a Deus para não passar
por uma experiência daquela novamente.
Lailson
Extinção de Tartarugas
Paulo
era um biólogo da polícia ambiental, que foi enviado a uma missão, para
pesquisar e procurar tartarugas de uma raça conhecida como "pintada".
Um
belo dia, Paulo recebera um telefonema do seu superior, o capitão Ferreira, que
lhe disse:
-
Paulo, vou dar-lhe uma missão que é pesquisar e resgatar tartarugas da raça
"pintada". Já vou lhe repassar uma denúncia de cativeiro de
tartarugas, que fica na Rua Figueira, localizada no interior de São Paulo. Caso
sua missão seja lograda com êxito, você será promovido a tenente biólogo,
emprego no qual receberá o dobro do seu salário atual.
Paulo respondera prontamente: - Ok, senhor. Agradeço a
confiança depositada em mim.
Chegando
ao local, Paulo e alguns investigadores fizeram um limpa e, finalmente,
encontraram no quintal um grande cativeiro, onde estavam cerca de duzentas e
setenta tartarugas, sendo que somente duas eram da raça pintada e machos.
Agora, a missão de Paulo era outra: vasculhar todos os zoológicos do Brasil, em
busca de uma tartaruga pintada fêmea.
Após procurar em todos os zoológicos da cidade
de São Paulo e não achar, foi encontrada uma fêmea na praia de Santos-SP. Foi
feito o acasalamento de ambos, para que houvesse novas gerações das tartarugas
"pintadas". A fêmea teve cento e cinquenta ovos. A operação teve
êxito, pois nasceram quarenta tartarugas.
Depois
desse caso, o lema "Extinção de Tartarugas Pintadas" nunca mais foi
falado e Paulo foi nomeado como o mais novo tenente biólogo da polícia
ambiental. Todos daquele local ficaram felizes com o final dessa história.
Marcus
Vinícius
Fatos sobrenaturais
Maytte era uma menina linda, de cabelos cacheados castanhos claros e um sorriso encantador. Já Flávia tinha cabelos lisos e ruivos. Amava chamar atenção; nem um pouco convencida.
As
duas eram amigas, moravam no mesmo bairro, estudavam na mesma escola e eram inseparáveis.
Maytte dormia na casa de Flávia e vice-versa.
Na
saída da escola, elas se encontraram:
- Oi, Maytte! Tudo bem com você?
- Oi, Flávia! Tudo sim. E com você?
- Tô bem. Vai vir aqui em casa hoje ver filme?
- Acho que sim, vou só confirma com minha mãe.
- Tá bom então.
- Vou ter que ir. Depois, falo com você. Beijos e até mais.
- Beijos, amiga!
- Oi, Flávia! Tudo sim. E com você?
- Tô bem. Vai vir aqui em casa hoje ver filme?
- Acho que sim, vou só confirma com minha mãe.
- Tá bom então.
- Vou ter que ir. Depois, falo com você. Beijos e até mais.
- Beijos, amiga!
Maytte saiu
correndo para falar com sua mãe, levou um tombo e bateu com a cabeça no chão.
Sua mãe se assustou com o barulho e foi ver o que acontecera. Chegando à sala,
ela se deparou com sua filha caída.
- Filha, você está bem? Perguntou a mãe,
desesperada.
- Estou sim mãe, só bati a cabeça. Respondeu a menina, massageando o local da pancada.
- Está tudo bem mesmo? Insistiu a mãe.
- Sim, mãe.
Maytte levantou-se e perguntou:
- Mãe, posso ir ver filme na casa da Flávia?
- Pode, minha querida.
- Obrigado, mãe! Vou me arrumar para ir, tá?
- Tudo bem, filha.
- Estou sim mãe, só bati a cabeça. Respondeu a menina, massageando o local da pancada.
- Está tudo bem mesmo? Insistiu a mãe.
- Sim, mãe.
Maytte levantou-se e perguntou:
- Mãe, posso ir ver filme na casa da Flávia?
- Pode, minha querida.
- Obrigado, mãe! Vou me arrumar para ir, tá?
- Tudo bem, filha.
Maytte chegou
à casa de Flávia e contou sobre o seu tombo. As duas riram muito.
Escolheram o
filme, pegaram pipoca e sentaram para assistir ao filme. Quando o filme acabou,
já era muito tarde para Maytte ir embora. Então, acabou ficando para dormir...
Na manhã
seguinte, elas acordaram e Maytte foi logo para casa. No caminho, ela começou a
lembrar da sua avó e começou a chorar.
- Mãeeeeeee!!! Cheguei!
- Pra quê gritar, menina?
- Pra quê gritar, menina?
Ela foi direto
para seu quarto para estudar, pois tinha prova. Com os livros na mão, sentou-se
um pouco tonta e se deitou para ver se passava. Acabou caindo no sono e sonhou
com algumas pessoas gritando, pedindo socorro. Acordou assustada, levantou e
foi pegar um copo de água. Aproveitou
para comer.
Ao
decorrer dos dias, os sonhos não paravam. Assustada, foi até a casa da sua
amiga para contar-lhe o que estava acontecendo.
- Oi, Flávia! Preciso conversar com você.
- Oi! Pode falar, amiga.
- Estou tendo alguns sonhos de pessoas morrendo, porém não consigo saber quem são.
- Que isso menina! Credo! Acho que você tá ficando maluca.
- É serio! Não estou zoando. Eu vi um acidente bem em frente a nossa escola. Dois carros bateram e todos que estavam dentro do carro morreram.
- Ai, para! Só foi um sonho, não vai acontecer.
- Oi! Pode falar, amiga.
- Estou tendo alguns sonhos de pessoas morrendo, porém não consigo saber quem são.
- Que isso menina! Credo! Acho que você tá ficando maluca.
- É serio! Não estou zoando. Eu vi um acidente bem em frente a nossa escola. Dois carros bateram e todos que estavam dentro do carro morreram.
- Ai, para! Só foi um sonho, não vai acontecer.
As duas estavam no quarto, quando a mãe de
Flávia chamou-as para ver o jornal que dizia assim:
- Carros batem em frente à Escola Roberto
Bragão, na Avenida B e todos que estavam dentro do carro morreram decapitados.
Maytte, assustada, olhou para Flávia e saiu
correndo para casa.
- O que deu nessa menina? Indagou a mãe de Flávia.
- Não sei, mãe.
- O que deu nessa menina? Indagou a mãe de Flávia.
- Não sei, mãe.
Esses
pesadelos não paravam de acontecer e perturbavam a pobre menina. Não parou por
aí. Tiveram mais sonhos, mais acidentes. Maytte ficava a cada dia mais
assustada e sua amiga também. No começo, chegaram a pensar que era só
coincidência. Mas, já cansadas dos acontecimentos, as duas resolveram chamar um
conhecido da família de Maytte, que acreditava nessas coisas
sobrenaturais. Assim que ele chegou, ela falou:
- Manoel, está acontecendo algo bem estranho
comigo. Tenho sonhos de pessoas morrendo e no outro dia ou algumas semanas
depois acontecem.
- Por favor, me ajude! Disse Maytte,
desesperada.
- Isso já era de se esperar.
- De se esperar? Não entendi.
- É, Maytte. Sua avó tinha os mesmos sonhos que você. Ela via pessoas morrendo, acidentes.
Maytte e Flavia ficaram espantadas com essa notícia.
- Por que nunca me disseram isso?
- Isso já era de se esperar.
- De se esperar? Não entendi.
- É, Maytte. Sua avó tinha os mesmos sonhos que você. Ela via pessoas morrendo, acidentes.
Maytte e Flavia ficaram espantadas com essa notícia.
- Por que nunca me disseram isso?
- Você era muito jovem para saber. Eu e sua vó já sabíamos que seria você,
desde o dia que você nasceu.
- Você também é
assim?
- Não, não. Apenas o conselheiro.
- Mas, enfim, o que eu faço para isso acabar?
- Não vai acabar. Maytte, tenho que ir. Com o tempo, você vai se acostumar e, quem sabe, você consiga evitar os acidentes. Até mais!
- Não, não. Apenas o conselheiro.
- Mas, enfim, o que eu faço para isso acabar?
- Não vai acabar. Maytte, tenho que ir. Com o tempo, você vai se acostumar e, quem sabe, você consiga evitar os acidentes. Até mais!
Maytte ficou
sem entender, porém não desistiu e foi procurar mais sobre o assunto na
internet. Não achou nada. Livros sobre isso, também não achou.
Os sonhos dela foram ficando mais esclarecidos. Aparecia o local, a
Os sonhos dela foram ficando mais esclarecidos. Aparecia o local, a
hora, a data.
No dia 12 de
maio de 1893, Maytte previra mais um acidente. Ela foi ao local e viu a pessoa
que seria atropelada. Saiu correndo, puxou-a e morreram.
Maytte tinha
visto duas pessoas sendo atropeladas, só não sabia que ela seria
a segunda.
Emily
Irmãs heroínas
Em
Bruslândia, havia duas irmãs que tinham um segredo que ninguém além delas
podia saber. Elas eram gêmeas, cabelos ruivos, lisos, olhos azuis bem claros e
tinham vinte anos. Todos as conheciam e gostavam bastante delas.
Quando elas tinham dez anos, descobriram que tinham superpoderes. Então, elas treinaram bastante para saber controlá-los, além de como e quando usar. O pior é que tiveram que aprender sozinhas, mas conseguiram com muito esforço. Elas, sempre que podiam, ajudavam a todos, principalmente a lei. Normalmente eram causas pequenas, como pegar bandidos que roubavam bancos etc.
Quando elas tinham dez anos, descobriram que tinham superpoderes. Então, elas treinaram bastante para saber controlá-los, além de como e quando usar. O pior é que tiveram que aprender sozinhas, mas conseguiram com muito esforço. Elas, sempre que podiam, ajudavam a todos, principalmente a lei. Normalmente eram causas pequenas, como pegar bandidos que roubavam bancos etc.
Mas,
ultimamente, estavam acontecendo coisas muito estranhas em Bruslândia, mas
ninguém além delas percebia. Mal sabiam elas que muitos vilões chegavam aos
poucos à cidade de Bruslândia e aos poucos estavam atacando. Outros foram atrás
dos poderes delas, até porque elas tinham o melhor e o mais poderoso poder que havia. Porém, nem elas sabiam
disso e nunca procuraram saber.
Certo dia, elas estavam indo passear
e viram um lugar estranho que não conheciam. Era como um castelo mal-assombrado
e ao lado havia um cemitério. Elas, muito curiosas, entraram no local. Estava
tudo muito escuro, cheio de teias de aranha e com muita poeira. Lá dentro,
tentaram olhar, mas não conseguiram, pois estava tudo muito escuro. Nesse
instante, uma das irmãs, que no caso era a Violleta, falou:
- Vamos embora e voltar amanhã com uma
lanterna.
As duas saíram e foram a um parque que
havia chegado à cidade. Foram se divertir e adoraram os brinquedos, jogaram
todos os jogos das barracas. Na fila da
montanha russa, encontraram dois irmãos que, por coincidência, também eram
gêmeos. Apresentaram-se. Eles eram iguais a príncipes: loiros, de cabelos
jogados para o lado, olhos verdes, com porte físico bem forte, ou seja, lindos.
Eles as chamaram para tomar um sorvete e elas aceitaram. Chegando lá, viram uma
pessoa de jeito bem estranho que as encaravam bastante. E, no momento que
resolveram ir até lá, a pessoa sumiu de repente.
Quando olharam lá fora, tudo estava
pegando fogo e as pessoas estavam
correndo. Aquele estranho e outros vilões tentaram pegá-las para sugarem
seus poderes, mas elas não eram fáceis assim. Começaram a lutar e usaram
seus poderes, só que os vilões eram
muitos e fortes. As meninas lutariam com um de cada vez, porém eles resolveram
ir juntos para cima delas, que ficaram sem chances de ganhar. Foi nesse momento
que os dois irmãos chegaram para lutar.
Estavam quase ganhando, quando mais
quatro vilões chegaram e começaram a lutar. Os gêmeos já estavam exaustos,
quando foram pegos e as duas, ainda lutando, tentaram salvá-los, mas os
inimigos não deixaram. Quando elas os derrotaram, logo foram atrás dos irmãos,
que não deixaram rastros. Sem pista nenhuma e muito cansadas, acharam melhor
curar os ferimentos e descansar. As gêmeas também não aguentavam mais ir atrás
deles.
Assim que amanheceu, levantaram e
foram procurar novamente. Foram àquele lugar sinistro, entraram, ouviram uns
gritos e as duas logo se esconderam. Começaram a andar, mas, sem querer,
derrubaram algo no chão e os vilões acharam-nas. Tiveram que lutar e, enquanto
elas estavam lutando, os vilões foram subindo. Os gêmeos continuavam no andar
debaixo, amarrados. Mas, como eram agéis, logo se desamarraram e fugiram.
Subiram para lutar também, só que elas já tinham derrotado todos. Começaram a
correr, abrindo portas e mais portas e, sem querer, os quatros no mesmo
momento foram surpreendidos por mais vilões que apareceram. Eles também tinham poderes e a situação foi ficando
crítica. Violleta disse:
- Saiam daqui rápido!
Eles falaram que não sairiam e as
ajudariam. Ficaram lutando, até que um teve a ideia de prender os vilões em
outra dimensão e, com o poder de uma delas, conseguiram abrir o espaço e
jogaram todos os vilões lá dentro. Quando tudo acabou, viram que muita gente
morreu.
Saindo daquele lugar muito
machucados, os quatros acabaram juntos e
os gêmeos casaram-se com as irmãs. Apesar de tudo, continuaram morando
naquela cidade para protegê-la. Tudo voltou ao normal e a paz retornou ao
local.
Anna Beatriz
Jacarés assassinos
Na
universidade mais importante de uma cidade, trabalhava um biólogo chamado
André, que cuidava de todos os tipos de pesquisas. Ele adorava ter trabalho com
animais.
Certo
dia, ele estava cuidando de dez jacarés que estavam num lago que havia ao lado
do centro de pesquisas e, por um descuido que teve, deixou cair na água um
líquido chamado experimento X. Com isso, os jacarés começaram a crescer acima
do normal e atacar um vilarejo próximo dali.
Eles matavam adultos e crianças
inocentes, inclusive a filha e a irmã do biólogo. Ao saber disso, André ficou
com sangue nos olhos e prometeu que acabaria com os jacarés a qualquer preço. O
pior era que eles estavam se reproduzindo cada vez mais. O biólogo começou a
pensar no que poderia parar essa situação. Ficou pensando a noite toda, até que
conseguiu desenvolver uma forma de acabar com eles: produziu um líquido que,
caso entrasse em contato com a pele dos jacarés, queimá-la-ia toda, até eles
morrerem.
André
foi ao lago e acabou com todos os ovos que estavam ali. Depois, foi para a
cidade e, chegando lá, encontrou os jacarés comendo uma família. Também viu os
moradores com armas, tentando parar os jacarés. Nesse momento, ele colocou o
líquido que fez em balas que, se batessem em algum lugar, estourariam. André
deu todas essas balas para os moradores colocarem em suas armas e, com isso, os
moradores foram matando os jacarés um por um. Assim, resolveram o problema.
Quando
tudo se acalmou, André sentiu-se culpado por tudo que tinha acontecido e pelas
pessoas que morreram; principalmente, sua filha e sua irmã. Por esse motivo,
decidiu terminar sua carreira de biólogo para sempre.
O destruidor Kessek e a superação
Em
2030, foi registrado um meteorito que caiu no Brasil, mas o que não souberam
foi em quem caiu...
Muito
além do Brasil, estava a Europa, onde duas pessoas estranhas cometiam crimes.
Havia armas biológicas nesse tempo, mas não havia poderes especiais. Esses dois
sujeitos tinham poderes sobrenaturais e provocaram uma grande explosão.
-
Vamos, irmão! Pegue essas últimas bolsas, disse Kessek.
-
Pronto. Peguei, mano, disse Davi.
-
Estão nos cercando, ha ha ha! Debochou
Kessek.
Eles
soltaram uma grande explosão de energia ao redor, destruindo a maioria da
cidade e fugiram voando. Foram para Nova Iorque, onde se esconderam em um
motel.
-
Nossa! Dois bilhões de dólares, Davi! Isso dá para comprar muita coisa!
-
Verdade, Kessek. Mas, precisamos de mais para pagar a cirurgia do nosso pai.
-
É mesmo... Agora, vamos a qual país? Indagou Kessek.
-
Japão! Respondeu Davi.
Os
ladrões Davi e Kessek foram para o Japão. Chegando lá, no banco do Japão, eles
soltaram energias explosivas. Uma na terra e outra no céu, para causar pânico
nas pessoas que estavam no banco. Assim, elas saíram do banco e eles entraram
roubando tudo o que podia.
-
Vamos dar o fora daqui, Kessek! Os guardiões estão vindo!
Quando
eles estavam fugindo, já havia muitos guardiões cercando-os e Kessek queria
matá-los, porém Davi impediu que isso acontecesse.
-
Pare, Kessek! Sem mortes dessa vez! Da outra vez, não tínhamos escolha, mas
agora temos.
-
E que escolha é essa, gênio?
-
Fugindo pelo esgoto.
Na
hora em que Davi destruiria o chão, os guardiões chegaram e falaram:
-
E quanto ao seu pai?
Davi,
surpreendido, perguntou:
-
Que tem ele?
-
Nós já sabemos de tudo, Davi e Kessek. Se não quiserem parar com isso, seu pai
morrerá.
-
Por quê?!
-
É isso mesmo. Rendam-se!
Davi,
sem escolhas, rendeu-se. Contudo, Kessek revoltou-se e escapou voando e levando
tiros. Davi foi detido e os guardiões falaram que sabiam de toda a história da
vida deles. A mãe morreu no parto do Kessek e o pai cuidou deles como pai e mãe
ao mesmo tempo. Entretanto, sofreu um acidente de carro em 2020 e os filhos
trabalharam para pagar o seguro do carro que o pai tanto adorava. Porém, não
conseguiram o dinheiro para pagar o tratamento dele, uma vez que ficou
paraplégico e cego. Depois disso, eles encerraram a conversa com uma pergunta:
-
Como vocês se sentiram no primeiro dia com esse dom?
- Vai se ferrar! Respondeu, irritado,
Davi.
- Guardas! Tragam a arma XXX.
Eles trouxeram a arma que era capaz de matar uma baleia
azul com um tiro e o guardião disse:
-
Adeus!
Do nada, houve uma destruição e uma
voz dizendo:
- Eu voltei!
Era o Kessek que tinha retornado,
matando todos os guardiões e, no final, sobrou só o líder que estava interrogando
o Davi.
- Tire essa arma da cara dele! Gritou
Kessek.
O guardião puxou o gatilho, furando a
cabeça do Davi. Kessek explodiu na hora o guardião.
- Nãoooooo!!! Gritou,
desesperado, Kessek.
Ele saiu do controle, mas escutou
uma voz que dizia:
- Kessek!
- Quem é?
- Sou eu, seu pai.
Kessek desmaiou de tanta emoção.
Quando acordou, estava em uma ilha com seu pai, que andava e enxergava. Ele disse:
- Estou curado, Kessek. Chega de
destruições.
Kessek abraçou-o e falou sobre o
Davi. O pai conformou-se.
Naquela ilha, havia frutas e
animais. Eles ficaram morando lá pelo resto de suas vidas...
Daniel Nascimento
O exílio
Morava em
Connecticut uma menina muito especial, seu nome era Sophia. Ela morava com sua
avó, pois seus pais foram assassinados, mas ela não sabia, porque sua avó não
lhe contara. A menina só tinha uma lembrança deles: um colar em forma de
coração, na cor branca, que seu pai dizia ser especial. Antes de morrer, ele
disse a Sophia, ainda pequena:
- Filha, não
se enfraqueça e nunca tenha medo. Mostre a eles que é forte e corajosa.
A partir
daquele dia, Sophia ficou solitária, porque não tinha amigos. Ela morava em um
lugar hostil, onde não se via alegria, ou seja, um exílio!
Certo dia,
criaturas da terra vizinha inexplorável começaram a invadir Connecticut,
matando todos que viam pela frente. Eram horríveis, tinham o rosto de zumbi e o
corpo era puro esqueleto. Todos os moradores começaram a se esconder, mas em
especial protegiam as crianças. Eles as levavam para um alojamento
(subterrâneo), enquanto os mais velhos lutavam para protegê-los. Foi lá que
Sophia fizera seu primeiro amigo, o Erick. Ela perguntou o que estava
acontecendo e ele a perguntou de volta:
- Você não sabe?
- Sabe o quê?
- Que estamos sendo atacados por criaturas horríveis!
- Sabe o quê?
- Que estamos sendo atacados por criaturas horríveis!
- Isso eu tô vendo.
- Mas você não sabe por que estão aqui?
- Não.
- Estão à procura de uma garota muito valiosa.
- Que garota? Perguntou curiosa.
- Uma que é forte o suficiente para os matarem, por isso estão aqui. Querem matá-la antes que ela os matem.
- Ah, desculpa! Nem me apresentei... Meu nome é Erick. Muito prazer! E o seu?
- Sophia. Muito prazer.
- Mas, Érick, você não sabe realmente quem é ela?
- Infelizmente, não, Sophia.
- Tem alguma pista? Nada? Ainda insistiu a garota.
- Bom, sei que seus pais foram assassinados por essas criaturas.
- Quando foi isso? Perguntou curiosa e aflita.
- Mas você não sabe por que estão aqui?
- Não.
- Estão à procura de uma garota muito valiosa.
- Que garota? Perguntou curiosa.
- Uma que é forte o suficiente para os matarem, por isso estão aqui. Querem matá-la antes que ela os matem.
- Ah, desculpa! Nem me apresentei... Meu nome é Erick. Muito prazer! E o seu?
- Sophia. Muito prazer.
- Mas, Érick, você não sabe realmente quem é ela?
- Infelizmente, não, Sophia.
- Tem alguma pista? Nada? Ainda insistiu a garota.
- Bom, sei que seus pais foram assassinados por essas criaturas.
- Quando foi isso? Perguntou curiosa e aflita.
- Há uns cinco anos. Por quê? Já ia me
esquecendo! O pai dela deu-lhe um colar em formato de coração, na cor branca,
muito valioso, que contém um poder tão grande que é capaz de acabar com uma
raça inteira.
Ela mostrou o cordão que seu pai lhe
dera ainda pequena e o perguntou:
- Seria esse?
- Caramba! É ele! Bom, parece que é. Então, quer dizer que você é a nossa líder.
- Líder? Perguntou ela.
- Seria esse?
- Caramba! É ele! Bom, parece que é. Então, quer dizer que você é a nossa líder.
- Líder? Perguntou ela.
- É. Vai lá para cima lutar com
eles e os parem.
- Você tá maluco? Não vou sozinha.
- Tem razão.
Logo, Érick, falando isso, segurou a mão da Sophia e disse:
- Tem razão.
Logo, Érick, falando isso, segurou a mão da Sophia e disse:
- Desculpe-me.
Corrigindo, vamos todos nós!
Reuniram todas as crianças para lutar por suas vidas e seu lar Connecticut. Sophia lembrou o que seu pai lhe dissera: “Não se esqueça, não tenha medo. Mostre a eles que é forte e corajosa”. Sophia fechou os olhos e ao abrir gritou:
Reuniram todas as crianças para lutar por suas vidas e seu lar Connecticut. Sophia lembrou o que seu pai lhe dissera: “Não se esqueça, não tenha medo. Mostre a eles que é forte e corajosa”. Sophia fechou os olhos e ao abrir gritou:
- Quem está comigo?
Todos responderam: - Eu!
E assim foram para a superfície. Chegando lá, a vó de Sophia a viu e gritou:
- Sophia, vá para dentro!
Todos responderam: - Eu!
E assim foram para a superfície. Chegando lá, a vó de Sophia a viu e gritou:
- Sophia, vá para dentro!
Na mesma hora, o zumbi esqueleto
cuspiu ácido e acertou o peito de sua avó, que caiu no chão, gemendo de dor.
Sophia gritou, em estado de pânico:
- Vó!
Sophia e Érick correram em direção à senhora. Ela a puxou pela cabeça e a colocou em seus braços.
Sophia e Érick correram em direção à senhora. Ela a puxou pela cabeça e a colocou em seus braços.
Chorando muito, a menina começou a falar: - Por que com
você, vó? Por quê?
Sua avó, preste a morrer, disse-lhe:
- Sophia, você é uma garota muito especial e vai nos defender desses monstros horríveis.
- Vó, por que não me contou sobre meu pai? Por que não me disse quem sou eu?
- Sophia, você é uma garota muito especial e vai nos defender desses monstros horríveis.
- Vó, por que não me contou sobre meu pai? Por que não me disse quem sou eu?
Sua avó respondeu com toda clareza: - Porque você, minha
neta, vai descobrir sozinha. Estou vendo que já fez isso. Arranjou até um
amigo.
- Mas, vó, eu preciso de você!
- Não mais! Disse a avó, no seu último suspiro.
- Não! Gritou Sophia.
- Mas, vó, eu preciso de você!
- Não mais! Disse a avó, no seu último suspiro.
- Não! Gritou Sophia.
Ela gritou
tão alto que todos os zumbis esqueletos viraram a atenção para ela. Sophia,
ainda com sua vó nos seus braços, disse:
- Vai se
orgulhar de mim.
Depois
disso, deixou-a no chão e levantou a cabeça, pegando o colar. Nesse
instante, tudo se transformou em um grande clarão amarelo. Quando acabou, não
se via mais nenhum monstro. Sophia tinha usado toda sua energia e já estava nos
seus últimos suspiros. Seu amigo Érick correu para ajudá-la. Desesperado,
perguntou:
- Sophia, o que eu faço?
Ela segurou na sua mão e falou:
- Nada. Não precisa fazer nada.
- Como assim nada? Perguntou Érick,
assustado.
- Tome. Fique com isto, disse
Sophia.
- Mas é o seu cordão!
- Eu sei, mas agora ele é seu. Cuide
dele para mim. Não só dele, mas das crianças e de nossa terra.
- Sophia, por que está falando isso?
- Porque estou entre a vida e a morte e não viverei para proteger mais ninguém. A partir de hoje, você é o novo líder de Connecticut. Boa sorte!
Ela se foi com seu último suspiro. Sua mão ainda continuou em Érick, que disse:
- Porque estou entre a vida e a morte e não viverei para proteger mais ninguém. A partir de hoje, você é o novo líder de Connecticut. Boa sorte!
Ela se foi com seu último suspiro. Sua mão ainda continuou em Érick, que disse:
- Sophia, eu juro que não a desapontarei.
Assim, Érick passou a liderar
as crianças órfãs e se tornou o novo líder, cumprindo com sua promessa até a
morte.
Marianna
O monstro Rayan
Num
belo dia, uma menina ficou em casa sozinha e resolveu ir a uma lagoa perto de
casa para brincar na água. Ao entrar, a menina sentiu algo nas pernas. Ela se
assustou, mas continuou caminhando para mais longe da beira, até que algo a
puxou para baixo da água e a menina desapareceu.
Dando
falta da menina, parentes procuraram saber o motivo e, ao saber que a
"lagoa" já tinha feito outros reféns, familiares e amigos instalaram
uma câmera de frente para lá, a fim de saber o que acontecia ali.
De
primeira, eles colocaram uma armadilha com galinhas para saber se era algum
animal carnívoro. Ao fazer a armadilha, apareceu um "monstro" e a
pegou. As pessoas se assustaram ao ver o vídeo pela câmera. Assustadas, eles
pausaram na hora do bote da criatura e perceberam que era um barulho muito
estranho "RA YA N" e que nunca foi descoberto. Ele tinha uma calda de
jacaré, corpo de tubarão e rosto de humano com dentes de piranha. O
"animal" ficou conhecido como o monstro RAYAN, pelo barulho e pela cara
feia.
Agora,
todos sabem que quem entrar na lagoa nunca mais sairá.
Victor Carlos
Os poderes
Meu
amigo Mateus era muito legal. Ele voava. Esse era um dom que tinha e dava para
se divertir, pois voava por aí. Via a cidade de cima e podia ajudar as pessoas,
enquanto eu só ficava aqui parado, sentado numa cadeira de rodas.
Era tão ruim não poder andar. Perdi os
movimentos das pernas quando sofri um acidente de carro e o meu dom foi-se com
elas. Isso aconteceu há alguns anos, no dia 12 de janeiro de 1985. Foi
terrível.
Pensei que não afetaria a minha personalidade,
só que afetou. A vida, às vezes, não é o que esperamos. Tudo muda ao longo dos
dias, mas, graças ao meu amigo, meus dias não foram tão ruins. Ele me ajudou
muito, pois me apoiava e me levava para voar. Isso era legal demais.
Um dia, ele caiu e se machucou a
ponto de morrer. Foi muito triste. Mas, antes disso acontecer, ele me havia
dito que eu podia ter o dom dele. Era só ele passar para mim, que minhas pernas
voltariam a funcionar. Só que eu não queria que ele perdesse seu poder para me
fazer feliz. Por um tempo, ele falava que me daria e eu recusei. Agora,
aceitei. Foi aí que ele me passou o seu dom e eu voltei a andar, que era tudo o
que eu mais queria. Mas eu lembrei que meu dom era de mentalidade, mover coisas
e tudo mais. Então, passei para ele e evitei a sua morte, pois meu dom
ajudou-lhe a conter o tumor cerebral.
Hoje
em dia, nós somos muito felizes, brincalhões e extrovertidos. Estamos sempre
alegres, salvando pessoas e prendendo os ladrões.
Maikon Bahiense
Paixão proibida
Giovana
era uma menina de 16 anos que estudava numa escola particular do Rio de
Janeiro. Ela era apaixonada por Gabriel, um jovem de 18 anos que estudava na
escola de formação da Marinha.
Cada
dia que passava, eles se aproximavam mais e a paixão crescia. Porém, os pais de
Giovana não sabiam do namoro, pois achavam que ela era muito nova para isso.
Então, eles namoravam escondido, já que consideravam a proibição uma besteira e
que ninguém os impediria de serem felizes.
O
tempo foi passando e os pais dela descobriram tudo. Eles proibiram o casal de
se ver, mas eles não aceitavam. Gabriel decidiu pedir a mão de Giovana em
casamento, porém ela ficou com medo da reação de seus pais. O rapaz, então, foi
até a casa dela conversar com eles. A mãe de Giovana, dona Simone, disse que
não o queria ali, porém o rapaz não desistiu e disse:
-
Dona Simone e Seu Augusto, boa noite! Vim aqui pedir a mão de Giovana em
casamento.
-
Não! Como assim? Claro que não! Gritou a mãe da menina, desesperada.
O
pai, com um olhar de espanto, também perguntou
o que era aquilo. Gabriel respondeu que eles se amavam e queriam ficar
juntos. Seu Augusto olhou para dona Simone e perguntou o que ela achava
daquilo. A senhora, rindo com ar debochado, disse que não aceitaria aquela
situação e que sua filha não se envolveria com aquele rapaz, pois ele não
trabalhava e não teria como formar uma família. O pai da menina concordou e
expulsaram o jovem da casa deles. Gabriel insistiu, dizendo que já estava se
formando e em breve estaria empregado. Eles o mandaram embora.
-
Não vá, Gabriel! Eu te amo! Giovana gritava aos prantos.
-
Já decidimos. Daqui você não sai, disse seu pai.
-
Eu quero, eu vou e ponto! Meu futuro é com ele! Respondeu furiosa.
Giovana
tentou convencer os pais de todas as formas. Prometeu que seriam felizes, mas
seus pais estavam decididos. Ela correu para os braços de Gabriel e disse que
jamais o deixaria.
Dona
Simone falava de todo amor e carinho que ela tinha em casa, além do conforto.
Mas, Giovana não aceitava ficar longe do seu amor. Ela disse para a mãe que
crescera, não ficaria na casa dos pais para sempre e deveria aproveitar aquele
momento, pois não encontraria outra pessoa que a amasse como o Gabriel. Além
disso, estaria sempre ali.
Dona
Simone começou a chorar e acabou concordando com o casamento. Giovana gritou de
felicidade.
-
Minha filha, tem uma condição: você só sairá daqui quando tiver sua casa com
tudo certinho.
-
Então, vá buscar suas coisas, pois a nossa casa já está pronta, disse Gabriel,
rapidamente, para Giovana.
-
Como assim?! Quero ver isso de perto, indagou surpresa dona Simone, com os
olhos arregalados.
Eles
foram até a casa que Gabriel ganhou dos seus pais. Dona Simone ficou emocionada
e pediu que a filha não ficasse longe dela. Giovana prometeu que estaria sempre
por perto e que eles também poderiam ficar na sua casa, quando quisessem. Dona
Simone olhou para o marido e disse:
-
Então, podemos dormir aqui hoje, né Augusto?
-
Ah, mãe, hoje não vai dar. Tenho que arrumar a casa e cuidar de muitas coisas.
-
Não, minha filha. Mamãe faz questão de ajudar.
Gabriel
ficou revoltado com a sogra que não queria desgrudar de sua querida filha, mas
resolveu deixar os sogros dormirem lá. Giovana discordou, pois sabia que a mãe
não os deixaria mais em paz. Principalmente na hora de dormir, pois a mãe
queria ficar no quarto com a filha. Seu Augusto chamou a atenção da mulher,
pois a filha não era mais criança. Mas, depois de muita discussão, Giovana
concordou em dormir com a mãe. Gabriel e seu pai dormiram no outro quarto.
Ao
amanhecer, o casal preparou um delicioso café para todos e trocaram declarações
de amor. De repente, eles ouviram gritos da dona Simone, que estava desesperada
chamando pela filha. Giovana foi até lá e acalmou a mãe, que não se lembrava do
genro. Seu Augusto brigou com a esposa e a chamou para tomar café, pois tinham
que ir embora.
-
Embora? Para onde, Augusto? Indagou dona Simone.
-
Ora, mamãe! Para a sua casa. Você disse que só ficaria aqui essa noite.
Assim,
foram todos tomar café. Ao terminarem, seu Augusto levantou-se e retirou as
coisas da mesa. Giovana mandou o pai largar tudo, pois ela cuidaria da louça.
Dona Simone tomou a frente e cuidou de tudo. Quando terminou, Giovana agradeceu
e seu Augusto disse que já estava na hora de ir embora, pois a filha tinha que
arrumar a casa. Dona Simone queria ficar para o almoço, mas Gabriel despachou a
sogra, dizendo que fariam as refeições na rua e que ficasse para uma próxima
vez.
-
Podemos ir com vocês? Perguntou a sogra.
-
Simone, já chega! Quando eles quiserem a nossa companhia, vão convidar. Deixa a
nossa filha viver a vida dele e vamos viver a nossa! Pare com isso! Alterado,
disse seu Augusto.
-
Tchau, filha. Mamãe te ama. Gabriel, se você fizer alguma coisa com minha
filha, chamo a polícia, os bombeiros e todo mundo para te pegar.
-
Pode deixar, sogrinha. Cuidarei bem da nossa princesa, respondeu Gabriel.
Lá
se foram eles embora... Giovana correu para vê-los da janela e sua mãe gritou
que a amava. As pessoas que estavam na rua não entenderam nada. A menina
respondeu que também a amava e que ficasse tranquila, pois era a filha mais
feliz do mundo.
Enfim,
Gabriel e Giovana casaram-se e foram muito felizes na sua nova casa.
Bruna Rosa
Passeio com a família
Certo
dia, dona Ana queria fazer um passeio com a sua família. Era o aniversário do
seu filho mais novo. Ele queria muito ir ao zoológico e ao museu. Assim, eles
foram alegres curtir o passeio. Foram almoçar no restaurante que havia no
zoológico.
Quando
dona Ana deu por si, percebeu que o Gabriel não estava ali. Rodou o zoológico todo procurando o menino,
perguntando às pessoas.
-
Meu Deus! Onde está meu filho? Gritava, aflita.
De
repente, ela avistou o filho, que vinha ao seu encontro e perguntou:
-
Onde você estava, menino?
-
Fui comprar pipoca, mãe, respondeu ele.
-
Não saia mais sem me avisar, ouviu?
-
Mãe, estou muito contente com o passeio
que nos fizemos no dia do meu aniversário, disse ele.
-
Sim, meu filho. Você merece. Vamos ao museu agora?
-
Claro que vamos, mamãe!
Quando
chegaram ao museu, o menino ficou espantado com o tamanho do lugar. Disse para
a mãe que tudo ali era muito legal. Ela concordou com ele.
Gabriel
agradeceu muito a sua mãe por aquele dia, que terminou com bolo e parabéns.
Igor dos Santos
|
|
|
|
|
|
Um dia de
má sorte
Tudo começou num belo dia de chuva, no qual era
para mim o clima perfeito. Fazia um pouco de frio naquele dia; isso, eu posso
afirmar!
Enquanto estava dormindo, tive um magnífico sonho
do qual eu gostei muito, mas algo me interrompeu de continuar a sonhar. Logo
despertei pulando da cama como se tivesse tomado um susto muito grande. Ainda
com os olhos meio que fechados, levei a mão até os olhos e os esfreguei com
delicadeza, tirando a remela dos cantos. Com isso, abri-os por completo já
avistando o acusado por me acordar sem o menor jeito de educação. Obviamente, o
culpado foi o próprio inimigo do sono: o despertador. Então, levantei-me da
cama e o desliguei. Fui para o banheiro arrumar-me porque naquele dia eu tinha
aula!
Quando
terminei de arrumar-me, uma coisa muito importante veio-me à mente: eu tinha
uma prova de matemática que estava me esperando para ser feita. Peguei o meu
celular e vi a hora que ele marcava. Tomei outro susto e vi como o tempo voa,
pois já estava atrasado. Corri até a cozinha para tomar um café, com um pedaço
de bolo em uma mão e com a xícara na outra. Comecei a comer rápido, depois dei
um beijo na minha mãe e parti para a porta da cozinha que dava passagem para a
varanda da minha casa. Mas, quando eu abri a porta, a minha mãe falou comigo:
- Filho, por acaso você já pegou o guarda-chuva?
Corri para o meu quarto para pegar o guarda-chuva
que estava em cima da cama. Mais uma vez, fui até a porta da cozinha, abri e
saí percorrendo a varanda até chegar ao portão. Parti para o ponto de ônibus,
correndo o máximo que podia.
Cheguei ao ponto e já avistava o coletivo vindo.
Fui pegar o meu riocard dentro da mochila, mas algo estava errado. Percebi que
eu tinha esquecido a mochila em casa. Então, falei em voz alta:
-
Isso não pode estar acontecendo! Não,
não pode mesmo!
Enquanto
isso, o ônibus aproximava-se do ponto. Voltei para casa correndo, mas no meio
do caminho dei uma olhadinha para trás e avistei o ônibus indo embora, sem
sequer parar no ponto. Nisso, eu com a
minha falta de atenção, não avistei uma poça de tamanho médio que estava bem a
minha frente. Como ainda estava correndo, acabei caindo por não conseguir parar
a tempo. Fiquei todo molhado e sujo de lama, levantei-me e novamente repeti o
que tinha falado:
-
Não! Não! Isso não pode estar acontecendo!
Levantei-me
e fui caminhando até chegar a minha casa.
Chegando
lá, fui tomar outro banho e trocar a roupa. Só que, quando acabei de fazer tudo
isso, lembrei-me de pegar a minha mochila. Parti para o ponto de ônibus
novamente. Até parecia que a má sorte andava ao meu lado naquele dia. Peguei o
ônibus e passei o riocard na máquina. Passei o meu dedo indicador esquerdo no
leitor da biometria, acertei de primeira e passei na roleta. Fui sentar-me no fundo, onde tinha um banco
com uma janela, avistando a paisagem pelo caminho que eu percorria todos os
dias. Durou uma hora até chegar ao local onde eu soltava.
Quando
avistei o local onde já estava acostumado a descer, puxei a cordinha, que deu
um alarme dizendo que era para o motorista parar no próximo ponto. Quando ele
parou, soltei e fui caminhando para a escola.
Já estava faltando pouco para chegar. Passei perto do mercado, andei
mais um pouco; passei por onde vende
gás, andei mais um pouquinho, até chegar no portão da escola. Entrei falando
bom dia para o porteiro. Ele só balançou a cabeça, confirmando.
Fui
até a minha sala, entrei e me sentei em uma cadeira no meio da sala. Quando eu cheguei, a professora já
estava distribuindo a prova para fazer.
Levantei-me e peguei a prova. A professora fez o mesmo discurso que ela
fazia em todos os dias de avaliação. Ela nos desejava “boa sorte!", mas
mal sabia que a sorte tinha me abandonado por completo.
Abri
a mochila, peguei a caneta preta e comecei a fazer a prova. Fiquei pensando um
pouco para resolver o problema e consegui responder, só não sabia se estava
certo. Continuei até terminar a prova. Quando terminei, levantei-me e caminhei
até a professora, entregando a prova feita. Como de costume, quem terminasse
podia sair da sala.
Andei até chegar ao pátio e me sentei. Fiquei
observando os alunos. Nisso, o tempo foi passando... Foi passando... Até dar a
hora de ir embora. Enfim, a hora chegou.
Saí
e caminhei até um ponto de ônibus. No caminho, tive que atravessar uma rua que,
geralmente, é muito movimentada. Olhei para os dois lados e atravessei. Quando
estava quase chegando à calçada, veio um menino com uma caixa de ovos correndo
em minha direção. Olhando ele vir, pensei primeiramente que ele estava atrasado
para alguma coisa. Ele não me viu e acabou esbarrando em mim, fazendo quebrar
todos os ovos que, por sorte, estavam dentro de uma sacola.
Com
a força do impacto, caí no chão, no meio da pista. Comecei a levantar-me
rápido, quando um carro veio e me acertou, mas não com muita força a ponto de
me matar. Fui arremessado a um metro de altura e dois metros de distância. Isso me fez quebrar uma das mãos. O menino,
que estava me olhando, não acreditou no que tinha acontecido. O motorista do
carro não me deu os devidos socorros. Ele acelerou o carro e foi embora. As
pessoas que estavam ao meu redor ligaram para a ambulância. Fiquei desacordado por no mínimo
cinco minutos. Passaram-se mais quinze minutos e o socorro chegou. Eles me
atenderam, dando os primeiros socorros.
Parti
para o hospital dentro da ambulância e, chegando lá, eles me colocaram em
repouso. Quando já estava tudo bem, pedi que ligassem para minha mãe. Dei o número e assim eles fizeram, avisando
minha mãe que eu tinha sofrido um acidente.
Eles disseram para ela não se preocupar porque tudo estava bem, dando a
informação de qual hospital eu estava. Minha mãe, depois de meia hora, chegou
lá e me abraçou. Sorrindo, o médico falou que no dia seguinte eu poderia ir
para casa.
Passou um mês e eu estava me sentindo novinho
em folha. Continuei a ter a minha vida
normal como se nada tivesse me acontecido.
Lucas
Martins
Viajando para
o futuro
Num dia qualquer em 1986, uma garota que se chamava Any,
de quinze anos, estava ansiosa para conhecer o filho da vizinha, mas Chris era
um menino muito quieto. Um belo dia, Any foi falar com ele. Chris estava no
porão de sua casa, fazendo uma invenção.
- O que você está fazendo? perguntou Any.
- Estou fazendo uma máquina do tempo! respondeu Chris.
- Que legal! Quando ficar pronta, quero viajar para o
futuro! Disse ela.
Chris disse que era muito perigoso, mas assim que ficou
pronta, chamou Any e os dois foram para o futuro. Eles viajaram para 2010, e
então descobriram que casariam e teriam dois filhos. Muito assustados, os dois
voltaram para o presente, brigaram e cada um foi para a sua casa e ficaram sem
se falar por dez anos.
Com o passar do tempo, Chris percebeu que seu destino era
ao lado de Any. Com vinte e um anos, ela conheceu Zayan. Chris sentiu ciúmes,
então ele voltou para o passado e não deixou Any entrar na máquina, mas mesmo
assim os dois brigaram e ficaram anos sem se falar, até que Chris se deu conta
que do mesmo jeito ficariam sem falar. Depois disso, ele a procurou e disse
tudo que sentia por ela, que brigou com ele por ter esperado tanto tempo para
se declarar. Chris voltou para casa e foi dormir.
No dia seguinte, retornou à casa de Any e a pediu em
casamento. Ela não aceitou o pedido, dizendo que era cedo demais para ela se
casar com ele e que não o conhecia direito como gostaria de ter conhecido. Ele
a levou até a máquina do tempo e pediu para ela escolher um ano. Ela escolheu
1989 e eles viajaram no tempo. Ali, eles fizeram as pazes, brincaram, brigaram
e passaram por várias situações juntos.
Por fim, acabaram
na mesma cena, onde ele a pediu em casamento e desta vez ela aceitou. Chris e
Any casaram-se, tiveram filhos e ficaram juntos até o final de seus dias.
Ana Júlia
FIM